Segundo médico, Bahia leva desfibrilador aos jogos

Com relação ao atendimento oferecido ainda em campo ao jogador Serginho, do São Caetano, o diretor médico do Bahia, Marcos Lopes, disse que a tentativa de reanimá-lo foi uma atitude heróica, mas a demora na chegada da ambulância contribuiu para a sua morte. “Logo na hora do jogo o motorista inventa de sair”, desabafou.

Ele assegura que para aumentar as chances de um atleta, em caso de um mal súbito durante uma partida, o Tricolor leva seu próprio desfibrilador (aparelho para recuperar o movimento do coração através de impulsos elétricos) a todos os treinos e jogos, além de um laringoscópio, para facilitar a passagem de ar.

“São aparelhos de fácil manuseio, que podem ser usados por qualquer pessoa. Os massagistas estão aptos para usá-los numa emergência. Eles são importantes, porque cada minuto sem que o coração funcione, a expectativa de vida cai em 10%”. Segundo Lopes, o clube promove sessões completas de exames médicos em todos os jogadores, no início e no meio da temporada.

Entre esses exames, existem três que são feitos especificamente para avaliar a condição cardíaca do elenco: eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma (que analisa as válvulas do coração). Caso haja necessidade, também são realizados dois exames mais complexos, que são a cintilografia miocárdica (detecta doenças do músculo cardíaco) e o cateterismo.

Tribuna da Bahia & A Tarde (Adaptado)

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