A Nação Tricolor já está partindo para o método da tolerância zero. Vaiado até mesmo antes de a bolar rolar no sábado, contra o Avaí, o atacante Selmir voltou a ser perseguido. Para se ter noção, a torcida pediu a entrada de Renna desde o primeiro tempo e sequer teve piedade quando o camisa 9 machucou o nariz numa dividida. Enquanto era atendido no gramado, o coro de “tira, tira” era ecoado nas arquibancadas.
E realmente ele terminou saindo, no intervalo, como não poderia deixar de ser. Aliás, por incrível que pareça, só completou quatro jogos em toda a Série B. Já são nada menos que 18 substituições em 22 duelos, o que dá um (des)aproveitamento de mais de 80%. Atletas como Cícero, Renna, Ari, Luís Alberto, Bebeto, William, Jajá e até Glauciano já usufruíram de suas constantes saídas de campo mais cedo.
O desespero da torcida é tanto que há quem o compare ao goleiro Alex Guimarães, que passou por uma situação semelhante – guardada as devidas proporções – durante a Segundona de 1999. Não obstante os seguidos frangos, o arqueiro permanecia protegido pelo então técnico Joel Santana.
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