Mergulhar na leitura de um bom livro, dedicar-se à prática de outro esporte ou simplesmente ouvir música. Estas foram as opções que a psicanalista Virgínia Andrade deu ao atacante Nonato para driblar a ansiedade antes de voltar a campo para tentar seu 100º gol com a camisa do Bahia.
Como ele não gosta de ler, tampouco de praticar outro esporte que não seja o futebol, sobrou a música. O artilheiro elegeu os sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano para relaxar a tensão e entrar no gramado da Fonte Nova livre de qualquer estresse. Há quatro rodadas, desde que marcou nos 2 a 1 sobre o Vitória-BA, que Nonato não consegue balançar as redes.
Para Virgínia Andrade, o jogador de 24 anos ainda é muito jovem para lidar com a pressão psicológica exercida para alcançar a marca centenária. E pior que a pressão feita por torcedores, imprensa e dirigentes é a obrigação que o próprio atleta se impõe.
A despeito de toda essa carga nos ombros, o fato é que Nonato vem sentindo a falta de parceiros em condição de ajudá-lo a cumprir sua missão. A contusão de Preto, único armador do time, e a má fase dos outros atacantes do clube vem contribuindo para o jejum.
Se conseguir o tão esperado feito, Nonato irá se juntar a Carlito, Alencar, Vareta, Hamilton, Izaltino, Biriba, Douglas, Beijoca, Osni, Marcelo Ramos e Uéslei como um dos 12 maiores artilheiros da história tricolor.
Agência Placar (Adaptado)
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