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Situação nega irregularidade no Conselho do Bahia

Notícia
Historico
Publicada em 8 de dezembro de 2008 às 23:35 por Da Redação

Da lista de 300 nomes que fizeram de Petrônio Barradas o último presidente, 217 (72%) permanecem para assegurar o continuísmo no Bahia. Como de costume, sempre que a relação é divulgada, começa a polêmica sobre as pessoas ligadas aos principais representantes do grupo que comanda o tricolor desde 1979.

O site da Associação Bahia Livre contabilizou 41 possíveis indicações de Marcelo Guimarães: dez vizinhos, quatro funcionários, três sócios, um filho de sócio, 11 parentes, dez denunciados junto com ele na Operação Jaleco Branco – que identificou máfia nas licitações do Estado – e dois familiares do atual diretor de Futebol Ruy Accioly.

A ABL também apontou 16 supostamente indicados por Paulo Maracajá: quatro parentes, um funcionário do Bahia, o radialista Oldemar Seixas, a presidente da Fiel, Fátima, e seu marido, um funcionário do Tribunal de Contas, uma ex-empregada do Bahia e seis familiares de Petrônio, Raimundo Deiró (amigo) e Francisco Pernet (ex-presidente).

Maracajá não vê problema nisso. “Todos são sócios e torcedores do Bahia. Só porque são familiares não poderiam ser conselheiros?”, questionou.

Ruy Accioly também acha a prática natural: “São sócios do clube. É normal que coloquemos pessoas próximas da gente. Por exemplo, já fiquei sabendo que Fernando Jorge, se for eleito, vai colocar o sobrinho dele para trabalhar nas divisões de base”.

O dirigente garante que o Conselho está legal, indo de encontro à opinião do presidente da Ebal, Reub Celestino, que figura na lista. “Isso demonstra a irregularidade do Conselho. Eu nunca fui sócio, o que seria necessário”, disse ele, apontando ser este o motivo pelo qual ter resolvido não bater chapa.

Maracajá explica: “Marcelo Guimarães comprou o título de sócio e deu a ele, que foi eleito junto com os outros na chapa. É a mesma situação de Nelson Pelegrino (deputado do PT)”.

O conselheiro afirma que tudo não passa de choro da oposição. “Eles não podem reclamar, pois, na eleição do Conselho, montaram uma chapa com 19 pessoas. Não tivemos adversário”, finalizou.

Porém, o advogado Ademir Ismerim, que foi excluído da lista, achou outra polêmica. “Eu teria que estar. Fui eleito para a diretoria executiva, mas renunciei e deveria ter sido deslocado para o Conselho. Vou votar”, garantiu.

A Tarde

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