De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde desta quinta-feira:
“Nome dado como certo desde o início do ano, o diretor de futebol Ruy Accioly nega. Já fui perguntado diversas vezes e sempre disse que não vou ser. Se houve um acordo dentro do clube, esqueceram de me consultar.
Com candidatura anunciada na sabatina do Grupo A TARDE, em junho, o ex-presidente Paulo Maracajá recuou menos de três meses depois. Sou carta fora do baralho, reafirmou ontem, batendo o martelo de que será, em 2009, o próximo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Na verdade, já estou exercendo a função, onde ficarei até 15 de novembro, devido à licença-prêmio do conselheiro Raimundo Moreira, completou.
Prestes a completar o terceiro aniversário no cargo, Petrônio Barradas não buscará a reeleição. As palavras não são dele, procurado no final da tarde e novamente não encontrado, mas o mesmo Maracajá garante: Petrônio não é candidato.
Sobraria, então, o herdeiro do antecessor de Barradas, cujas especulações seguem crescendo. No entanto, o próprio Marcelo Guimarães Filho tenta finalmente pôr fim aos comentários: Deixe eu te falar uma coisa. Quem disse que eu aceitaria, mentiu. Nunca disso isso a ninguém, nem sequer pensado a respeito. Minha atividade é a política.
Flagrado no saguão do aeroporto, o deputado federal assegura não ter noção de onde surgiu esse boato. Meu nome vem sendo citado acho até que por força do processo eleitoral, mas não sou candidato. Neste momento, estava direto aqui porque meu projeto, 25 horas por dia, era a campanha do prefeito João Henrique. Quero influir de alguma forma na eleição tricolor, porém meu interesse é como o de qualquer outro torcedor.
MAS HAVERÁ Para Marcelinho, política e futebol não se misturam. Ninguém vota em alguém porque é Bahia ou Vitória. Se existir uma influência, é muito pouca. A prova é meu pai, que foi deputado três vezes sem ter entrado no clube e, depois que entrou, perdeu, avaliou, lembrando que também é preciso disponibilidade de tempo para se dedicar no Fazendão.
Confrontado com a informação, Paulo Maracajá responde: Até agora, não tem ninguém do lado da situação… Mas vai ter que haver algum nome. Segundo ele, as sondagens só ficarão mais concretas a uns 15 dias do pleito, de 1º a 15 de dezembro. Hoje, está todo mundo voltado para a definição do time na Série B.
Tido nos bastidores como o homem do consenso já há pelo menos quatro semanas e elogiado sem maiores delongas pelo cartola , o presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino, realmente admite a possibilidade. Vira e mexe há reuniões na cidade sobre o assunto.
Não tenho participado de nenhuma, mas houve bastante conversa, pessoas me ligando… Minha posição é seguinte: me interessa ajudar o clube, só que não me unirei a grupos com interesses pessoais, afirmou, lembrando que talvez precise se descompatibilizar do governo, a quem é fiel e leal. Veremos o desenrolar dos fatos, a partir de agora.”
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