Não são apenas os atletas e a opinião pública que estão protestando contra a realização de jogos às 11 da manhã, tal como vai ser o de logo mais. A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (Regional Ceará) enviou ofício à imprensa repudiando o horário da partida.
No ofício, os médicos Marcus Strozberg e Flávio Henrique, presidente e vice da entidade, respectivamente, mostram detalhadamente os riscos para jogadores expostos a competições sob altas temperaturas.
Fortaleza encontra-se a cinco graus abaixo da linha do Equador, fazendo com que a incidência de luz solar seja máxima das 10h às 15h. A prática esportiva nestas condições extremas aumenta o risco de situações de emergência em atletas e público, sendo os jogadores os mais prejudicados, diz a nota. Os problemas mais comuns que podem afetar os profissionais da bola são os que figuram na tabela ao lado.
Existem estudos dos efeitos da alta temperatura no organismo dos atletas, submetidos a esforço físico. Não estamos dizendo que vão acontecer estes problemas, mas há este risco, explicou o vice-presidente, traumatologista Flávio Henrique. Ele insistiu que haverá um desequilíbrio eletrolítico dos jogadores, que pode levar à confusão mental, concussão e até ao coma.
Diário do Nordeste (Adaptado)
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