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Sucessão presidencial movimenta o Tricolor de Aço

Notícia
Historico
Publicada em 12 de julho de 2005 às 10:05 por Da Redação

Logo após a inesperada decisão do presidente Marcelo Guimarães de desistir de permanecer no cargo, vem à tona uma nova preocupação da torcida Tricolor, sobre quem será o seu sucessor e qual método será utilizado para definir o novo presidente.

Marcelo revelou a amigos que a sua decisão foi motivada por não mais suportar a pressão, com críticas de todos os lados, e até ameaças por telefone que a sua família vem sofrendo. O presidente foi informado ainda que um grupo de torcedores iria à porta de sua residência fazer manifestação. Pressionado pela família, e principalmente pela sua genitora, resolveu desistir de tentar a reeleição.

O departamento jurídico do Bahia foi ouvido e existe tempo legal para publicação de edital e realização da eleição no dia 22, mas, por enquanto, não existe candidato oficial. Ontem comentou-se que Ruy Accyoli, seria o candidato da situação, mas Ruy não confirmou a informação.

Normalmente lembrado nessas horas de vacância na cúpula tricolor, o ex-presidente Paulo Maracajá descartou seu retorno. “Não estou nem pensando nisso. Minha época já passou. Quero apenas o melhor para o Bahia”, afirmou. Guimarães não foi tão enfático: “Paulo sempre é um nome”.

Da oposição ainda não existe nenhum nome cogitado. Se não houver nenhum candidato, Marcelo disse que deixa o cargo no dia 22 e entrega o clube a Petrônio Barradas, que é presidente do Conselho Deliberativo.

A Associação Bahia Livre, que tem aparecido como maior grupo de oposição à gestão atual, já afirmou que não vai ter candidato nestes moldes de eleição. Para Edmilson Gouveia, presidente do Bahia Livre, a única maneira da oposição apresentar um candidato é em eleições diretas.

Como fórmula, aproveitando a atitude de Marcelo Guimarães, a Bahia Livre propõe uma agenda positiva em que o atual presidente do Conselho Deliberativo, Petrônio Barradas, convocaria a reforma do estatuto do Bahia, antecipando a obrigação de mudá-lo em janeiro devido ao Artigo 59 do Código Civil, que determina eleições diretas para a diretoria executiva.

Assim, Petrônio assumiria o Bahia, junto a uma comissão com correntes de oposição representadas, até dezembro, quando aconteceria a eleição já de forma direta, com a participação de todos os associados do clube. Ainda segundo a proposta da oposição, seria feito um item em disposições transitórias que diria que “os torcedores que se associassem e os associados que se regularizarem até 30 dias da data da eleição de 2005 estariam aptos a votar e serem votados para presidente e membros da diretoria”.

Correio da Bahia e A Tarde On Line (Adaptado)

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