O novo homem-forte do Bahia é Miguel Kertzman, que acaba de assumir a superintendência de futebol do clube – cargo vago há quase um ano, desde a morte de Antonio Carlos Lage Soares. Indicado pelo Opportunity (ao lado do diretor Walter Telles), ele declarou que um de seus objetivos é que o Tricolor não cometa as falhas de outrora.
De acordo com Kertzman, uma equipe não pode contratar sete técnicos diferentes nem dispensar jogadores durante um único campeonato, fazendo claras referências ao ano passado, quando a diretoria, comandada por Marcelo Guimarães, desempenhou um trabalho simplesmente pífio.
Aliás, o próprio presidente do Esquadrão reconhece (ainda bem) que não houve qualquer planejamento em 2003. “Realmente, erramos bastante. Mas esses erros não vão mais acontecer”, prometeu, garantindo ainda: “Tenho certeza que vamos subir para a Primeira Divisão já nesta temporada”.
Kertzman informou que o convite do Banco ocorreu na última sexta-feira, porém que “o namoro com o Bahia não é de hoje”. O superintendente contou que já vinha conversando com Jorge Goldestein há algum tempo e fez questão de usar uma metáfora para explicar como conseguirá superar a grande crise financeira que o clube vive.
“Não podemos gastar o pouco dinheiro que temos indevidamente e, sim, tendo certeza do ques estamos realizando. Dinheiro não será problema. Se você der a seu filho 200 reais, certamente ele vai comprar coisas sem importância. Com R$ 5 ele gastaria melhor”, concluiu.
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