Toda vez que o Esquadrão de Aço vai ao Manoel Barradas, sua torcida cria uma expectativa que transcende a rivalidade inerente ao clássico. Ganhar do Vitória tem um gosto especial. Quando o triunfo acontece no campo inimigo, então, a gozação torna-se ainda mais saborosa.
Mas faz tempo que os tricolores não experimentam tal sensação. Oportunidades não faltaram: desde a última ocasião, em abril de 1998, houve 15 confrontos e o máximo que o Bahia conseguiu foi empatar em duas oportunidades.
Uma dessas, porém, valeu o título do Campeonato do Nordeste de 2002, numa emocionante final. Ano retrasado, nas visitas ao estádio rubro-negro, o time até começou bem. Saiu na frente, só que terminou permitindo viradas: 3×2 e 2×1. Na última temporada, foram dois encontros e 100% de derrotas.
O Barradão (inaugurado em 1986) divide com a Fonte Nova a condição de palco do maior clássico do Norte/Nordeste desde 91. E embora o Tricolor também já tenha festejado a conquista do Estadual de 98 lá, acumula bem mais tristezas que alegrias. Em 27 duelos, empatou 5 e ganhou apenas três. Para se ter idéia, no retrospecto geral, o placar é 164 x 116 pró Bahia (119 empates). No primeiro encontro, em 3 de novembro de 1991, houve empate em 0 a 0.
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