O vestiário do Avaí depois do jogo em Marília, sexta-feira, não poderia ser mais festivo. Aliás, poderia, se o Bahia tivesse ao menos empatado com o Náutico, o que já daria ao Leão a classificação antecipada. Mas a opinião era unânime: nada de frustração. O gerente de futebol batia palmas, enquanto o grupo, unido, soltava o grito de guerra.
O presidente João Nilson Zunino também apareceu e nem a agressão sofrida durante os 90 minutos – torcedores do MAC jogaram objetos para dentro da cabine onde a direção assistia à partida – foi capaz de tirar a alegria pelo triunfo. Com um curativo na testa, acima do olho esquerdo, ele estava exultante. “São coisas do futebol, alguns vândalos nos agrediram, mas está tudo tranqüilo. O importante foi o resultado”.
Feliz e tranqüilo, o técnico Roberto Cavalo destacava a força da equipe. “Nós falamos e não mentimos. Viemos para vencer. Não é qualquer time que vem aqui e joga como nós jogamos e faz um placar de 3 a 0 diante do Marília, ainda mais em um quadrangular. Trabalhamos bem a bola, fizemos as chances que tivemos e lá atrás o adversário foi bem marcado”, analisou.
Entre os jogadores, o mais entusiasmado era o zagueiro Júlio César, cada vez mais titular. “Tive a felicidade de fazer dois gols. Desde o jogo contra o Vila Nova eu vinha tentando. De coração: nunca me senti reserva. Sei que eu tinha condições de entrar na equipe, procurei trabalhar, aproveitar a oportunidade e estou mantendo a regularidade”.
Diário Catarinense (Adaptado)
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