Técnico critica coletivo; Jajá é testado no ataque

Questionado sobre a alteração tática que promoveu na atividade de ontem, o técnico interino Carlos Amadeu comentou: “O sistema 3-5-2 é cômodo para a maioria dos jogadores, porque batem sempre de frente com a marcação e há menos movimentação. A maneira como atuamos hoje é mais complexa, mas acredito que nesse sistema poderemos render mais. Não foi o caso desse coletivo. Ficamos bem além do que eu esperava. Parei o treino duas vezes para consertar a marcação e a saída de bola. Melhoramos, mas foi pouco. Vamos ter que melhorar muito para que eu realmente possa efetivar as mudanças”.

“O Marcus Vinícius voltou a treinar, mas está meio gripado e, como já vinha parado, não rendeu bem. O Badé também foi um pouco tímido, assim como o Cícero. A resposta que a equipe me deu não foi muito positiva, mas tenho que entender que é uma mudança para eles também. Vamos conversar e tentar amanhã novamente. Dependendo do que falar com o resto da comissão técnica, já posso fazer algumas mudanças no apronto”, acrescentou.

O volante Neto disse que encarou com naturalidade sua ida para o time reserva: “Não estou feliz com a situação, mas não joguei a toalha. Até sábado a luta continua”. Contudo, o próprio treinador aventou a possibilidade de escalá-lo em Feira tanto no meio de campo, quanto na zaga. “Poderia jogar com o Neto e o Fernando Miguel, desde que tivesse meias mais agudos, numa formação com Guaru e Wellington, por exemplo”, contou Amadeu. Na defesa, Neto, um atleta de velocidade, entraria no lugar de Fernandão ou Reginaldo.

Dill, recuperando-se de contusão, terminou poupado. Ele foi substituído por Neto Potiguar. Contudo, o atacante reserva não foi bem e pode perder a vaga para Jajá – ou mesmo William. Wellington se contundiu no treino e virou dúvida.

Correio da Bahia (Adaptado)

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