Apesar de terem sido liberados pelo departamento médico, inclusive tendo participado das atividades desta quinta e sexta, o volante Fahel e o meia Morais não vão enfrentar o Fluminense, domingo, em Feira de Santana. O técnico Paulo Roberto Falcão deu essa e outras indicações na entrevista coletiva após o treino –mais uma cheia de lições sobre futebol.
O Morais ainda está com muita dificuldade. Segundo os médicos, e eu sempre defino o time quando o jogador está machucado com os médicos, ele está muito debilitado, perdeu três quilos, ainda está fora da sua melhor condição. O Fahel, conversei com ele e ainda sente um pouquinho de dor na panturrilha. Vou conversar com o médico, mas eu quero o jogador inteiro. Panturrilha é uma coisa delicada. De repente, se estourar ali eu perderei ele por todo o Campeonato Baiano. Então, eu quero jogadores, para começar, 100%. Se ele continuar sentindo essa dor, mesmo pequena, não vou levar para o jogo, não.
Ouça a entrevista completa, em áudio cedido pela assessoria tricolor:
Falcão ainda precisou responder sobre a ausência de coletivos no Fazendão.
Eu não gosto de um coletivo longo, não, Eu gosto de fazer um trabalho que eles possam entender o que a gente quer, e eventualmente soltar um pouco. Não vou dizer que não vá fazer, ou que não fiz, posso fazer coletivo, temos que estar aberto a tudo, mas não sou de fazer coletivo toda hora, não. Em segundo lugar, porque não tem tempo, também (com jogos quarta e domingo). Temos que priorizar as zonas do time, por setores.
Sobre a badalação já existente em torno da equipe, respondeu:
Salto alto existe, não só no mundo do futebol. Em qualquer profissão, quando você se destaca, fica com a auto-estima elevada e tal. Mas eu disse exatamente hoje, lá no campo, antes do treino: olha gente, está todo mundo elogiando vocês, é mérito de vocês. A torcida está feliz, é mérito de vocês. Mas vocês não conquistaram absolutamente nada. O que ganharam, e isso é importante, é a simpatia do torcedor. Isso é impagável. Mas o que a gente quer é conquistar o Campeonato Baiano.
Disse mais: que o envolvimento com a busca de um campeonato não é só aqui, no treino. É em casa, com a família, um momento de relaxar, mas também pensando que o objetivo é ser campeão.
O comandante também falou sobre a evolução dos laterais Madson e William Matheus. Se não tivessem sentido nervosismo, seria anormal. Acho que todos vocês quando foram fazer a primeira matéria, sentiram isso.
Sobre já ser destaque nacional pelo melhor ataque do Brasil:
Eu não penso muito nisso. É muito cedo. O segredo e o desafio é fazer com que isso permaneça o maior tempo possível, mas não é um pensamento meu. Eu acho que, às vezes, você pode até não ganhar um jogo, desde que o time jogue bem. E a gente tem que ter noção que, às vezes pode ganhar um jogo e o time não jogar bem, e isso pode te prejudicar se as vitórias acontecerem se o time não jogar bem.
Ao ser perguntado sobre o uso de Magno, quando Morais teoricamente seria o titular da posição, argumentou:
Eu acho que não necessariamente um treinador tem que ser coerente. Às vezes, você tem de ter muito de intuição, e a intuição vem do inconsciente, você não pode explicar.
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