Embora durante a semana tenha testado Feijão, Hélder e Wallyson nos lugares de Fahel, Diones e Marquinhos, suspensos, o técnico Cristóvão Borges preferiu fazer mistério para o Ba-Vi de domingo, na Fonte Nova, em sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, no Fazendão.
“Os outros jogadores já jogaram algumas partidas, então eu já sabia como é que era. Vou definir a equipe só no domingo”, disse o comandante na sala de imprensa do CT.
Cristóvão ainda falou sobre as goleadas sofridas no primeiro semestre para o rival. “Eu acompanhei tudo isso, mas agora a equipe conseguiu resgatar coisas importante. A confiança e a auto-estima está muito melhor em relação àquela que encontrei, com moral, a partir do que vem fazendo em campo”.
Questionado sobre a força do Esquadrão em casa, algo que vem abalada em 2013, respondeu: “Ainda será a minha segunda partida na Fonte Nova. Teremos ainda muitos jogos aqui. No final dessas partidas, você pode me cobrar que vai ser o (velho) Bahia da Fonte Nova”.
Soteropolitano e formado na base do clube, ele ainda comentou sobre o motivo de ter escolhido vir para o Bahia, apesar dos problemas, antes do início do campeonato. “É uma forma, sim, de contribuir. Nesse momento, o Bahia precisa de todos os tricolores. Estou muito satisfeito e feliz de estar contribuindo um pouco, junto com os atletas”.
Sabedor da história azul, vermelha e branca, Cristóvão explicou que tem tentado passar ao elenco toda a mística, a pujança e representatividade do Bahia. “A primeira conversa que tive com eles foi sobre o que significa o Bahia, sobre o que significa essa torcida”.
O rival, segundo ele, em seu período de atleta (anos 70 e 80), era seu freguês. “Não lembro exatamente dos clássicos. Faz muito tempo, não tem como voltar. Me recordo que ganhei mais Ba-Vis do que perdi. Naquela época o Bahia tinha uma hegemonia no Estado, tinha uma equipe muito forte. Sempre ganhávamos os clássicos. Lembro que ganhei mais do que perdi”.
Veja outras frases:
“A pressão é natural por conta da rivalidade entre os dois times, de ter pela frente o maior adversário. E a gente percebe a ânsia da torcida nas ruas”.
“Os jogadores querem dar uma resposta a tudo que aconteceu. Falei para eles que um jogo tem mil nuances e temos que ter equilíbrio e lucidez. Estamos vivendo esse clima de grande rivalidade, mas na hora do jogo temos que ter lucidez”.
“Não é meu maior teste. Vou seguir até o final do campeonato e terei outros desafios. O clássico é um grande teste. Mas já encaramos outros em que não se acreditava muito no nosso time e passamos bem. Estamos trabalhando bem e o grupo está com motivação muito grande. Me deixa muito motivado e me dá orgulho. Sabemos da responsabilidade do jogo. Vamos honrar isso”.
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