Já que a entrevista coletiva da diretoria, realizada na manhã desta quarta-feira, não trouxe maiores novidades, principalmente sobre a renovação do técnico Jorginho, vale conferir a matéria do dia sobre o assunto publicada no jornal A Tarde, de Diego Adans:
`Não há como negar. O torcedor tricolor está ávido para saber se o técnico Jorginho permanece ou não no comando do Bahia. Ao que tudo indica, o mistério pode ter seu desfecho nesta quarta.
Contactado por telefone, Jorginho, que está de férias, em São Paulo, deixou claro que deseja renovar o vínculo com o Tricolor de Aço. Porém, segundo ele, antes é preciso “colocar algumas coisas no papel”. A expectativa, é que a decisão seja concretizada hoje ou “até, no máximo, quinta-feira”.
“Ainda estou conversando com o presidente Marcelinho. Ele estava hoje (terça-feira, 4) aqui em São Paulo, mas precisou voltar para Salvador. Tem uma coletiva aí, não é? Ele disse que voltaríamos a nos falar por telefone. Mas essas coisas eu prefiro resolver pessoalmente. Marcelinho disse que voltava para cá (São Paulo) na quinta-feira. Meu advogado, inclusive, já está falando com ele”, revelou Jorginho.
Pendência – Questionado se a “pendência” na renovação estaria no quesito financeiro –aumento salarial, por exemplo–, o técnico vai além. “Não é só financeiramente. Tem outras coisas. Jogadores, comissão técnica. A torcida do Bahia não merece sofrer todo ano. Temos que ver o que é melhor para o Bahia”, ressalta. Em seguida, deu indícios do que pode estar emperrando a renovação. “Na hora das contratações, eu não me meto. Eu apenas sugiro alguns nomes… se vão atrás são outros 500. Isso é da diretoria. O Paulo (Angioni) é meu amigo. Já conversamos a respeito”, revela.
Antes de encerrar o bate-papo, Jorginho voltou a ressaltar o desejo de seguir no comando do Bahia. “Não tem porcentagem não. Mas é grande a chance de continuar “, concluiu.
Desempenho – Aos 47 anos, Jorginho assumiu o comando do Bahia no returno – substituiu Caio Junior, que alegou problemas particulares para sair do clube -, e ganhou como única missão evitar a queda do clube à Segundona. Começou com o pé direito. Em seus oito primeiros jogos, somou cinco triunfos, dois empates e só perdeu uma vez. O desempenho que levou o Tricolor de Aço à simbólica liderança do returno.
No geral, o treinador esteve à frente da equipe em 19 jogos. Foram oito vitórias, seis empates e cinco derrotas. O aproveitamento de 52,6%. Dos quatro técnicos do Bahia na temporada, o desempenho é inferior apenas ao de Falcão, que comandou o time em 36 jogos – destes 10 na Série A – e teve 53,7%. O carioca Joel Santana ficou na terceira colocação com 48,4% de aproveitamento em 22 jogos (entre 2011 e 2012). Por último, Caio Júnior, que ostentou o pior retrospecto entre os comandantes do Tricolor de Aço neste ano: míseros 30%.´
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