Apertado por jornalistas na coletiva de imprensa pós-jogo na Fonte Nova, o técnico Marquinhos Santos declarou que continua no comando do clube mesmo após os últimos péssimos desempenhos do time.
Marquinhos disse que ainda não houve nenhuma conversa entre ele e a direção e que o seu trabalho seguirá normalmente.
“O trabalho continua. Assim como foi o começo da Copa do Nordeste, o Baiano está totalmente fora daquilo que imaginávamos. Num primeiro tempo que tivemos ao menos 10 chances de fazer gol e fizemos apenas um, é notorio que caso sofrêssemos um gol antes de fazermos o segundo, o time levaria uma pressão. O time sofreu demais.”
“A estreia foi horrorosa, horrível. Eu tenho que trabalhar. Quem acompanha o dia a dia, sabe quanto trabalho e como é feito. E espero que esse trabalho realizado possa colher os frutos”, respondeu ao ser questionado sobre o que pensa sobre suas atividades no Fazendão.
Aproveitando para dividir a responsabilidade com a diretoria, MS justificou a derrota na falta de gols da equipe. “O que houve foi que criamos `N` oportunidades e não matamos o jogo. Não estamos conseguindo transformar em gols as oportunidades. Ai quando não faz, acaba sofrendo”, disse
“A responsabilidade passa toda pelo comando técnico da equipe. Tão havendo reuniões quase que diariamente. A gente tem pedido um camisa 9 e também um camisa 10. Um meia para que possa controlar mais o jogo, segurar mais a bola no meio. A diretoria tá buscando através da figura do William, através do Sidônio”, falou o treinador.
Veja outros assuntos comentados por Marquinhos Santos:
ESCALAÇÃO ATRAPALHOU?
“Não. Foi mantido o 4-3-3, só as peças foram mudadas, mas o sistema foi o mesmo. Não vejo a mudança das peças como principal fator da derrota. A proposta era jogar em cima do Galicia, fizemos no primeiro tempo mas só fizemos 1 a 0. No segundo tempo entendi que teríamos que colocar um terceiro atacante de oficio para voltar a produzir, mas infelizmente não ocorreu.”
SAÍDA DE GUILHERME ATRAPALHOU?
“Culminou com um desequilíbrio muito grande. Tínhamos um volume de jogo programado do lado esquerdo com Guilherme e Talisca. E a saída dele acabou provocando uma deficiência ofensiva. O Raul não conseguiu equilibrar a performance. O time foi totalmente irreconhecível, parecia que era um jogo normal mesmo após um jogo de eliminação.”
VAIAS FORAM MERECIDAS?
“Sim. Pela expectativa criada. Quando se cria uma expectativa, essa situação acaba aumentando e quando não acontece acaba havendo o que houve. Tanto o Maxi como o Madson, talvez hoje não tiveram um bom comportamento técnico, mas eles vem evoluindo e jogando o que podem dentro das suas características. A torcida está totalmente correta não só em vaiar esses atletas, mas em vaiar a equipe e o comando. Principalmente no segundo tempo o Bahia não existiu.”
Leia Também
Evergonhados, jogadores se omitem após derrota
Sofrível, Bahia segue sujando sua história
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.