Os boatos de que o Flamengo se interessaria pelo técnico Joel Santana, em meio a uma crise envolvendo seu atual comandante, Vanderlei Luxemburgo, com o badalado Ronaldinho Gaúcho, também foram comentados na entrevista coletiva desta sexta-feira, no Fazendão.
Com contrato até o final do ano, Joel inicialmente declarou, em tom pausado: “Eu fico feliz, né, se alguém está querendo minha contratação. Um time do tamanho do Flamengo, que é igual ao tamanho do Bahia. Um time de massa, como o Bahia. Mas essas coisas a gente não comenta para não começar a criar insegurança na torcida, na direção, nos jogadores”.
Mas completou: “Gozo de muito carinho lá como cá. Deixa eu continuar fazendo o meu trabalho aqui e vamos esperar o futuro. Vamos ver o que é que acontece no futuro”.
Novamente perguntado sobre o assunto, se já descartaria ou não dirigir o Fla, o treinador finalizou: “Não vou começar a botar mais leite nesse mingau, nesse bolo não, cara. Você me desculpa eu não responder, mas é porque boato a gente não responde. Até pelo respeito que eu tenho pelo Vanderlei e pelo Mello (preparador físico). O Flamengo não está com um treinador? Então pronto. Deixas essas coisas lá e a gente fica aqui cuidando do nosso clube”.
ANANIAS
Outro tema polêmico foi o reempréstimo do meia-atacante Ananias até o final da temporada à Lusa. Joel rebateu as impressões de torcida e imprensa, e as declarações do próprio jogador.
“Ele me deixou uma boa impressão, um bom jogador, e que foi muito bem na Portuguesa. Já havia uma negociação entre os clubes e, como eu já sabia, não botei ele para jogar. A Portuguesa queria o jogador, mas faltava um entendimento entre as duas diretorias”, disse.
Sobre o fato de não ter conversado diretamente com ele, que pertence ao Bahia até 2013, Joel disse que outros jogadores também sofrem do mesmo “problema”.
“Eu não conversei com tantos jogadores assim. Há duas semanas nós estamos com problemas de documentação, de material esportivo. Não deu tempo, ainda, para falar com todo mundo. Minha conversa com os jogadores acontece no dia a dia, nas palestras com todos os atletas. Na próxima, de repente a gente conversa mais um pouquinho, se entende melhor”, ironizou.
“Que ele seja feliz. Depois ele volta. Se for comprado, tudo bem. Se não for comprado, amanhã ele volta para nós. Seria um prazer recebê-lo aqui de novo. Algo mais?”, encerrou a coletiva.
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