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Técnico se irrita, discute e reclama das críticas

Notícia
Historico
Publicada em 23 de novembro de 2011 às 20:29 por Da Redação

Nesta quarta-feira, o técnico Joel Santana desabafou sobre as críticas recebidas após a derrota para o Palmeiras, no domingo, que manteve o Bahia ameaçado de rebaixamento. Ainda antes de ser concluída a primeira pergunta, ele se irritou com o repórter. Depois, passou a reclamar.

“Estamos quatro pontos na frente (da zona). E parece que isso aqui virou um cemitério. Tudo que foi feito até agora não vale mais nada. Eu não sou criança, eu não sou um aventureiro. Eu sei o que eu estou fazendo. Eu estou aqui e parece que eu não aprendi nada. Esse tempo todo que andei, a minha vida inteira, parece que não aprendi nada. Eu não faço as coisas de cabeça para baixo, eu não tento maluquice. Não é porque não deu certo que eu vou jogar todo o resto fora”.

Incisivo, Joel admitiu que errou na escalação utilizada diante do time paulista e justificou as escolhas de Jancarlos e Hélder para as laterais do Bahia durante a partida.

“Se não deu certo contra o Palmeiras, tudo que o Joel fez até agora foi uma porcaria. E não é bem por aí. Errei, assumo. O que coloquei não deu certo. Vou tentar mudar. Perder dois laterais da qualidade que tenho… Estou fazendo mudança, porque tenho necessidade. O que não podemos é destruir tudo o que foi feito até agora, porque é isso que o adversário quer. Acharem que aqui virou um tumulto, mas não virou tumulto nenhum”.

Ele completou, com um tom de ironia e outro de verdadeira humildade.

“Esse é o momento em que a gente tem que ter equilíbrio. Nós temos onze dias para definir o futuro de um clube. Hoje eu estou muito mais para receber conselho do que para receber crítica, muito mais para ajuda do que para ser chicoteado. Nós estamos brigando com Atlético-MG e Cruzeiro, que não são brincadeira, além de Atlético-PR e Ceará. Nós temos uma partida dentro de casa e uma fora. E nós temos que conseguir, custe o que custar, haja o que houver”.

O treinador aproveitou ainda para rebater declarações que renderam polêmica, como chamar o Palmeiras de “grande equipe”, apesar da estar há dez jogos sem vencer, além de ter usado um papelzinho para escolher o último membro do banco de reservas –a qual chamou de invenção.

“A gente tem que parar de diminutivo aqui, parar de pensar em coisas pequenas. Quem pode, pode. Quem não pode, não pode. Nós estamos disputando para não cair e estamos colocando dentro do estádio a terceira maior torcida do país. Se estivesse disputando título, Libertadores, ia faltar espaço! Tem que parar com esse negócio de pequeno e grande. O clube que tem uma torcida como essa não pode ser chamado de pequeno jamais. Tem duas estrelas douradas aqui. Tem poucos clubes que têm estrelas de outro. Isso não foi conquistado na esquina, foi com título. Ganhou do Santos. O Bahia é o Bahia, e a gente não precisa ficar falando”.

“O Brasil já sabe quem é o Bahia. O que nós temos que entender agora é que é preciso trabalhar e parar de ficar falando baboseira aqui. A gente tem que trabalhar para ganhar os dois jogos. Seja contra quem for. Por isso estamos pedindo ajuda de todos, porque todos estamos juntos nessa barca”, concluiu, em indireta endereçada ao lateral esquerdo Ávine, que na véspera cobrou um Tricolor com postura de clube grande. Joel chegou a provocar o camisa 6, falando que ele só atuou uma partica sob seu comando, e mesmo assim se machucou.

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