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Técnico “vira a chave” e briga contra relaxamento

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Historico
Publicada em 16 de abril de 2014 às 15:14 por Da Redação

Com a conquista do Baianão em cima do rival, o Tricolor agora procura voltar seus pensamentos para os torneios nacionais. Para o treinador Marquinhos Santos, mesmo com limitações, a equipe tem condições de alcançar maiores objetivos no segundo semestre.

O clima de festa e alegria da torcida pode até permanecer, mas o trabalho e o foco no Fazendão deve mudar.

“Foto:

Divulgação: ECBahia

“Sabemos que é do ser humano ter uma queda de concentração quando alcança um objetivo e isso influencia em queda de performance. Temos que achar ferramentas e argumentos para virar essa chave para a Copa do Brasil. É um jogo eliminatório, importante e temos que estar atentos para não sermos surpreendidos”, disse o técnico na coletiva desta quarta-feira, no Fazendão.

Marquinhos comentou sobre a importância do torneio eliminatório e começou a traçar metas também para o Brasileirão, cuja estreia é domingo, na Fonte Nova, contra o Cruzeiro.

“Sem dúvida nenhuma. Até por conta do regulamento né. Se tratando de jogos eliminatórios e onde o Brasileiro é longo, com pontos corridos. Na Copa do Brasil, é uma competição que gosto e que vejo potencial grande por parte da nossa equipe para que possa alcançar algo. Entramos no primeiro jogo, houve essa melhorada da qualidade técnica, física e tática da equipe e acreditamos que possamos chegar longe na Copa do Brasil”, afirmou.

“Falando do Brasileiro o primeiro objetivo é somar 45, 46 pontos e a partir daí almejar e traçar novos objetivos”, falou.

Questionado sobre a receita para voltar a ter o controle e deixar os festejos do título para trás, Marquinhos Santos disse que a rotina de trabalhos será a melhor forma.

“Trabalhar muito. Não deixar o grupo de atletas, diretoria relaxar. Desde ontem tenho cobrado a eles para que não caiam neste relaxamento. Com a responsabilidade que temos por representar a grande marca que é o Bahia, temos que fazer um ano diferente, temos que fazê-lo reconquistar o espaço que havia perdido nacionalmente. Temos limitações, sabemos disso, mas é um trabalho para evoluir a equipe. Não podemos achar que já está de bom tamanho, pois não está. Foi bom para um primeiro momento, mas temos que pensar em algo grande”, alertou.

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SEM PENALIDADES NO TREINO

Pelo contrário. É Precaução. É um treinamento repetitivo. E num momento em que a equipe se encontra após a conquista do título baiano e o estimulo físico, o risco seria grande de colocarmos neste treinamento agora. Mas já foi trabalhado, já foi treinado.

AUSÊNCIA DE MANCINI E JOGO DE QUINTA-FEIRA

Era uma referência para a equipe do Villa, mas acabou saindo. Mas não classifico que será um jogo fácil. A igualdade está muito grande entre equipes maiores e menores, pela evolução dos aspectos físicos, tecnológicos no futebol. Qualquer vacilo que se dê, você pode ser surpreendido e os atletas do Villa vão querer alcançar este espaço. É um jogo perigoso, pois eles vão querer mostrar trabalho contra o campeão baiano, contra o Bahia, um dos grandes do cenário nacional.

ESCALAÇÃO PARA COPA DO BRASIL

Meu pensamento não é de poupar ninguém, não é a palavra poupar. Até porque estamos buscando uma continuidade para melhorar a performance. Estamos procurando manter um padrão de equipe. O foco agora é Copa do Brasil, outro campeonato, outro regulamento, outra forma de disputa. Temos que tirá-los da zona de conforto numa conquista. É muito difícil, mas se faz necessário devido ao calendário que temos. Não dá pra ficar comemorando durante uma semana.

HENRIQUE

É um atleta que conheço desde os 13 anos. Trabalhou comigo nas categorias de base do Atlético Paranaense e saiu, foi atleta do São Paulo, do Botafogo, foi da Seleção Brasileira, eleito o craque do mundial Sub-20. Sei da qualidade e do potencial deste atleta. Jovem, cobrado por ter aparecido muito novo no cenário futebolístico profissional e ter acelerado um processo de formação pela qualidade dele.

Acredito muito neste jogador. Sei que passou pelo Vitória. A passagem dele não foi tão boa. Naquele momento tinha apenas 18 anos, muito novo. Hoje encontra-se maduro. Assim como Marcelo, atacante do Atlético Paranaense passou pelo Vitória e não foi tão bem e hoje se tornou querido pelo cenário nacional e internacional querem, eu acredito que o Henrique seja uma situação semelhante.

RANIERY

É um atleta oriundo do Paraná que faz a função de lateral e também de extremo ofensivo pelo lado direito. Então ele vem não só para suprir, para agregar pela direita, mas também no ofensivo, onde foi a posição de origem dele sendo um atacante de beirada.

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