O presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, confirmou que já conversou sobre a “máfia do apito” com os presidentes de Bahia e Vitória, Petrônio Barradas e Ademar Lemos Júnior, respectivamente. A dupla teve a garantia de que a entidade irá colaborar como for possível.
“De imediato, já deixamos à inteira disposição dos clubes o nosso departamento jurídico: doutor Manfredo Lessa, em Salvador, e a doutora Patrícia Saleão, no Rio de Janeiro”, esclareceu Ednaldo, para completar. “Queremos que haja todo o rigor na apuração dos fatos e, caso seja comprovado o envolvimento dos árbitros acusados, que os jogos sejam anulados. O árbitro Paulo José Danelon apitou três partidas do interesse de nossos filiados, uma envolvendo o Paulista e duas do Ituano”.
Sobre a proposta de uma nova fórmula de disputa para a Série C, o dirigente disse ter se encontrado com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na quinta-feira passada, e com o supervisor Marco Antônio, na sexta-feira. “As conversas foram interessantes. Ele (Ricardo) foi receptivo e apresentou apenas duas restrições: uma sobre o acesso e rebaixamento de quatro equipes, lembrando que os clubes que se sentirem prejudicados podem causar resistência no Conselho Técnico; e outra referente à prévia classificação de oito times, achando que pode haver um ajuste”. Apesar das ressalvas, ouviu de Ricardo Teixeira que este é o caminho a ser seguido.
A proposta da FBF classificaria automaticamente para a quarta fase da Série C 2006 oito equipes: as seis rebaixadas da Série B 2005 e o terceiro e o quarto colocados no quadrangular final da terceirona deste ano. As beneficiadas se uniriam às oito classificadas em fases anteriores. Já o número de promovidos subiriam de dois para quatro times.
Correio da Bahia (Adaptado)
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