De José Raimundo Silveira na edição desta terça-feira de A Tarde:
“Forçada de barra para deixar o clube. Esta é uma das hipóteses levantadas pelo Bahia para a insubordinação de Ari, que se recusou a ficar na reserva antes do amistoso contra a seleção de Euclides da Cunha, domingo. O exemplo do volante, ausente dos planos para a próxima temporada, sinaliza uma mudança de postura. Passar a mão sobre a cabeça de jogador está fora da cartilha tricolor em 2006.
Nos últimos anos, o Bahia se notabilizou pela sucessão de casos de indisciplina no elenco. Jogadores-problema, como os atacantes Danilo e Nonato, cansaram de criar atrito dentro e fora do Fazendão. Só depois de muitos perdões e juras vãs de reabilitação, a direção se deu conta de que a solução era apontar a porta de saída para os especialistas em aprontar.
A história de Ari teve duração rápida. Em vez de arrastadas novelas, como antes, a rebeldia esteve mais para intervalo comercial, tão veloz foi o desfecho. Ari mostrou falta de profissionalismo, não só pelo episódio de domingo, mas por sempre andar mal-humorado e reclamando de tudo. Não queremos jogador desse tipo conosco, ressalta Newton Mota, diretor de Futebol.
Segundo o dirigente, a decisão de afastar o volante foi tomada em conjunto com o técnico Luís Carlos Cruz. O jogador passa a treinar separadamente, ao lado do fisicultor Jorge Lago, esperando proposta de transferência. Procurado ontem para comentar a situação, Ari não atendeu ao seu celular”.
Leia também
Frente-de-zaga apronta mais uma e acaba afastado
Destino de volante pode ser a nova equipe de Vadão
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.