Titular contra Ramalhão deve precisar ser operado

Parecia que não seria nada, mas foi. A contusão que o meia Elias sofreu no joelho, no final do primeiro tempo da partida de sábado, dificilmente vai fazê-lo escapar de uma cirurgia. Após o jogo, ele foi levado a uma clínica para fazer exame de raios-x e a suspeita é de uma lesão de ligamentos cruzados. O Dr. Adriano Fonseca, que acompanhou o atleta, passou todos os detalhes para o diretor médico Marcos Lopes.

O armador irá se submeter a uma ressonância magnética para confirmar o diagnóstico inicial e, a partir daí, ser definida a operação. A previsão é de que o jogador só volte a atuar dentro de seis meses. Quanto a Marcelinho, que entrou no lugar de Elias e também se machucou (após entrada violenta do zagueiro Diego Padilha), houve apenas um trauma no joelho. O atacante foi reexaminado na manhã desta segunda-feira e liberado logo em seguida.

Segundo Marcos Lopes, a escalação ou não de Viola, contra o Paulista, é uma questão da comissão técnica. Ele sabe que o camisa 9 ficou muito tempo sem treinar e precisa ser melhor avaliado. Entende que clinicamente não existe mais nada que obrigue o centroavante a ficar no departamento médico. “Agora é problema do técnico e do fisicultor. Por questão clínica, não existe nada que atrapalhe a volta de Viola. Temos um jogo importante sábado e o departamento físico é que vai avaliar suas condições”.

Esta semana também será liberado o volante Neto, mas ele é carta fora do baralho para a batalha em Jundiaí, porque tem muito tempo sem treinar e vai precisar ser recondicionado fisicamente para poder atuar. Como esta é a última partida do Bahia na Série B deste ano, existe uma grande vontade de Neto em participar do jogo, porém o médico acha melhor não arriscar.

Correio da Bahia (Adaptado)

Clique aqui para saber tudo sobre o Campeonato Brasileiro 2005