Não dá para esquecer. Neste domingo, a maior conquista da história do futebol nordestino completa 17 anos. Estamos falando do segundo título de Campeão Brasileiro do Bahia. A façanha foi alcançada após empate em 0 a 0 com o Inter, em pleno Beira-Rio, no dia 19/02/1989. Até hoje, nenhum clube da região conseguiu igualar o feito, chegando no máximo ao vice-campeonato.
Confira abaixo algumas curiosidades e dados referentes àquele certame:
– Para levantar o tão cobiçado troféu, o Tricolor jogou 29 vezes, venceu 13, empatou quatro e perdeu cinco. O regulamento da competição previa cobrança de pênaltis nos jogos das fases classificatórias que terminassem empatados. Destes, o Bahia venceu quatro e perdeu três. O time fez 33 gols e sofreu 23. O triunfo no tempo normal valia três pontos. Nos pênaltis, dois. O Esquadrão de Aço fez 52 pontos.
– O Bahia teve a maior renda da competição e ficou com a segunda melhor media de público, atrás apenas do Flamengo 26.529 pessoas. O jogo do Tricolor que atraiu mais torcedores foi a semifinal contra o Fluminense, na Fonte Nova, assistida por mais de 110 mil pessoas – a maior platéia do estádio em todos os tempos.
– A partir da conquista inédita, o Esquadrão passou a utilizar duas estrelas douradas acima do seu distintivo alusivas aos títulos da Taça Brasil, em 1959, e do Brasileirão de 1988. O título credenciou o Bahia a disputar sua terceira Taça Libertadores da América.
– Foram campeões os goleiros Ronaldo, Sidmar e Rogério; os laterais Tarantini, Maílson, Paulo Robson e Edinho; os zagueiros João Marcelo, Claudir, Pereira e Newmar; os meias Paulo Rodrigues, Gil, Bobô, Sales e Zé Carlos; e os atacantes Renato, Osmar, Charles, Marquinhos, Dico e Sandro; além do técnico Evaristo de Macedo. O clube era dirigido pelo atual conselheiro Paulo Maracajá.
– Zé Carlos, com nove gols, foi o artilheiro do Bahia no Campeonato. Bobô foi o vice, com sete. Três jogadores do Bahia fizeram parte da Seleção do Brasileiro elaborada pela Revista Placar, e ganharam a Bola de Prata: Pereira, Paulo Rodrigues e Bobô. A média do goleiro Ronaldo (7,38) foi maior que a do Bola de Ouro Taffarel (7,37). O arqueiro tricolor só não levou o prêmio máximo porque disputou 11 partidas uma a menos do que o mínimo exigido pelo regulamento da revista para concorrer ao troféu.
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