Se a coisa está feia para o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, o cenário não muda para seu braço direito e amigo Paulo Angioni, ex-diretor de futebol do Tricolor entre 2010 e 2013.
Demitido em maio do ano passado após derrota vexatória para o rival, Angioni resolveu brigar na Justiça contra os advogados tricolores Antonio Rodrigo Machado e Marcus Tonnae Silva.
Os torcedores ingressaram com uma notícia-crime na Procuradoria Geral da República apontando possíveis crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha cometidos pelo grupo dos Guimarães. Relembre aqui.
Na época, a “queixa” apresentada pelo executivo dos Guimarães buscava cessar uma suposta ofensa à sua honra nos documentos apresentados por Machado e Tonnae. Mas a juíza Vanessa Duarte Seixas rejeitou a ação de maneira preliminar alegando que não havia “provas mínimas” contra os nobres tricolores.
Sem desistir, Angioni resolveu levar o caso adiante e interpôs um recurso contra a decisão da juíza. Para descontentamento do amigo de MGF, nesta sexta-feira (24) o recurso foi negado pelo desembargador Hector Valverde Santana e a sentença anterior foi mantida sem alterações.
“Não lhe assiste razão. Não é possível vislumbrar nos autos indícios mínimos de que os recorridos tencionassem difamar ou caluniar o recorrente. Pelo contrário, os elementos demonstram a intenção apenas de narrar e informar práticas que suspostamente estariam sendo cometidas”, diz o texto do acórdão na 3ª Turma Recursal do Distrito Federal. Clique aqui para ver o texto no site do TJ-DF.
Em contato com o ecbahia.com, o advogado Antonio Rodrigo Machado disse que a queixa-crime contém todos os dados que são fundamentais para os Ministérios Públicos Federal e Estadual se pronunciarem.
“O que esperamos agora é que a nossa iniciativa tenha como resultado uma ação penal que apure todos os possíveis crimes cometidos nessa gestão que fez tanto mal ao nosso clube. Aguardamos ansiosamente o pronunciamento do Ministério Público Federal e e Ministério Público da Bahia”, declara.
“Apresentamos uma peça criminal com todos os dados necessários a investigação desses órgãos. Já está na hora da sociedade baiana saber o que, definitivamente, aconteceu no Bahia”, completa Machado.
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