Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Correio da Bahia, o beque Josemar, que com apenas 25 anos é um dos mais experientes do elenco tricolor, deu algumas declarações interessantes, como revelando a duração de seu contrato (dois anos) e quem é seu ídolo no futebol (o ex-zagueiro Jorginho, irmão de Júnior Baiano). E se a garotada que atua na frente declara preferir o 4-4-2, diz que para ele tanto faz o esquema tático.
Baiano, o camisa 4 do Esquadrão começou a carreira em Feira de Santana, onde passou pelo Astro e pelo Fluminense. Defendeu três equipes do Paraná (Grêmio Maringá, Matsubara e Império Toledo) antes de chegar ao Ipitanga no ano passado. Do alto de seu 1,95 de altura, respondeu perguntas como essas:
Independentemente de a diretoria estar à procura de um novo treinador, Charles já avisou que vem trabalhando para ser efetivado. Como foi essa primeira conversa dele com o grupo sobre isso?
Ele passou para nós que queria permanecer no cargo, mas deixou bem claro que, para isso, precisava de resultados. Todos os jogadores aqui torcem para que ele permaneça, porque sabemos da capacidade dele, sabemos do caráter do Charles. É bom trabalhar com um treinador assim e a gente vai fazer o máximo dentro de campo. Vamos nos doar por nós, por ele e pelo Bahia para que isso possa acontecer.
E quanto ao nome de Toninho Cerezo?
É um treinador que dispensa comentários. Já provou sua competência e qualidade no Vitória e também no Japão, tanto que permaneceu lá por muito tempo. Se vier, vai ser muito bom para o grupo. Espero que dê certo aqui também.
Esse ambiente de especulações quanto a novas contratações de jogadores mexe um pouco com o grupo?
Não. Ao contrário, acho que motiva ainda mais. Todos que estão aqui têm o objetivo de ser campeões. Queremos o Bahia campeão. A chegada de um jogador que venha para somar sempre motiva um pouco, porque, independentemente de quem venha a jogar, quem está no grupo tem que torcer para a equipe ir bem. Lógico que você vai treinar para manter a titularidade. Todo mundo quer jogar, mas a chegada de novos jogadores é bom para o time. Nós estamos com um grupo bastante reduzido. Então, jogadores de qualidade só têm a acrescentar ao Bahia.
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