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Torcedores trazem Raudinei de volta a Salvador

Notícia
Historico
Publicada em 5 de agosto de 2009 às 02:47 por Da Redação

De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde desta quarta-feira:

“Os 97.240 pagantes daquela tarde de domingo sabem de cor e salteado. E mesmo aqueles que não estiveram na Fonte Nova, proporcionando o maior público da história dos Ba-Vis, também.

O tricolor precisava de um simples empate para ser bicampeão baiano, mas perdia por 1 a 0, gol do atacante Dão. A torcida rubro-negra já tirava onda da rival, quando, aos 46 minutos do segundo tempo, ele apareceu.

Camisa 15 nas costas, substituto no intervalo do volante Maciel, Raudinei recebeu jogada iniciada lá atrás pelo goleiro Jean – com participações de Missinho, Souza e Advaldo ‘NBA’ – e fuzilou de canhota para definitivamente se consagrar. Era domingo, 7 de agosto de 1994. Sexta-feira agora, completa 15 anos. E o paulista da pequena Echaporã estará em Salvador.

“Resolvemos trazê-lo devido a esse fato histórico, né. Até porque o Bahia não vive um bom bom momento…”, conta o professor de português Luis Antonio Gomes (autor de um livro sobre o ídolo), que ao lado do comerciante Jefferson Nagata, dono da Casa do Tricolor, estarão custeando todas as despesas de Raudinei na cidade. Ele chega amanhã à noite e já volta no dia seguinte.

LAMENTOS – Fazendo questão de frisar a ausência de qualquer participação do clube, o qual criticam, os dois garantem não estar “vivendo do passado” com a empreitada. “Na verdade, vivemos de história, que nos últimos anos, infelizmente, está sendo escrita de maneira tão triste”, lamenta Gomes.

Morador de São Benedito, no interior do Ceará, ele reclama da falta de homenagens para os campeões nacionais de 1988 e 1959. “E, neste ano, também faz aniversário o hepta de 79”.

Assinando embaixo do discurso, Nagata convida o torcedor a marcar presença em sua loja (a do Jardim dos Namorados), sexta, a partir das 15 horas. Promete sessão de autógrafos, em meio a vídeos com gols de Raudinei e a venda de cartões comemorativos.

De São Paulo, onde mora e trabalha como empresário do futebol, o ex-centroavante conta que entrou no ramo após indicação de um amigo. Nega que seja um ‘filão’ tão bom quanto se pensa, mas diz que também não pode reclamar da nova vida.”

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