Toró justifica 2012: “Me jogaram no Figueirense”

Entrevistado logo após sua apresentação nesta sexta-feira, no Fazendão, o volante Toró, contratado por empréstimo junto ao Atlético-MG, respondeu questões dos jornalistas e aproveitou para explicar o motivo de ter recusado o convite do Esquadrão em 2012.

“Essa semana eu vi no jornal dizendo que eu tinha esnobado o Bahia, mas não. As vezes tem coisas na vida que fogem do nosso controle. Ia ser um prazer imenso trabalhar com um profissional como é o papai Joel, Angioni, enfim. Tiveram coisas na minha carreira que no momento aquele empresário optou por me jogar no Figueirense, até porque eu tinha uma coisa bem encaminhada para a China e no Figueira eu faria meio que uma ponte. Era uma vontade. Errei e agora estou tentando recuperar o prestígio e a moral que me deram no ano passado.”

Questionado o motivo de em dois anos ter feito apenas 28 partidas, o volante falou que no Atlético-MG foi contratado a pedido de Dorival Junior, fez boas partidas, mas com a mudança de treinador, ele optou por outros jogadores. “Passei a não fazer parte do grupo deles”. No Figueirense, Toró falou que passou por uma cirurgia e após uma briga política no clube, acabou se dando mal.

Sobre a carreira, o atleta valorizou a saída de bola e explicou como saiu de atacante para volante. “Comecei no ataque, depois foi um pouco difícil me adaptar como volante. Corria errado. Mas optaram por mim por ter uma boa saída de bola, um bom passe. Isso ajuda um pouco mais. Sou primeiro ou segundo volante, mas estou a disposição aonde o professor precisar”.

“Vim para somar. Quero ter muito sucesso aqui, ajudar o Bahia a conquistar os títulos que a torcida merece. Uma torcida apaixonada não pode ficar muito tempo sem ganhar um título de expressão”, falou.

“Meu último jogo foi a na segunda rodada do brasileiro. Depois disso machuquei e teve a briga no grupo. Espero ficar a disposição de Jorginho o mais rápido possível”, disse Toró.

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