Treinador culpa 1º gol e diz que só quer “ajudar”

Abatido após levar 4 do Fluminense, o técnico Paulo Roberto Falcão foi entrevistado pelos repórteres presentes no estádio do Engenhão. Para o treinador o gol levado logo no início do segundo tempo foi fatal para a partida. Sem querer comentar sobre uma possível saída, Falcão falou sobre a entrada de Zé Roberto, enalteceu o potencial dos atletas adversários e disse que tem capacidade para alterar a situação.

Situação no clube:

“Quando você perde um jogo como o que perdemos, posso analisar, se tiverem interesse o jogo. Eu sempre quero ajudar. Em relação ao jogo, com dois tempos totalmente diferentes. Tivemos um primeiro tempo adequado e tivemos chances de fazer um a zero. No segundo tempo tivemos um gol logo no inico que dificulta bastante. O Fluminense tem jogadores muito bons ainda mais quando estão na vantagem. Quem perde por um a zero tem que sair pro jogo e evidentemente o Fluminense aproveitou”.

Entrada de Zé Roberto:

“Tentei um pouco mais de saída com o Zé, pois estávamos perdendo o jogo. O objetivo foi ter um pouco de força ofensiva maior. Não deu resultado, nem sempre as substituições dão resultado. O objetivo era ofensividade sem precisar perder o equilíbrio do meio campo”.

Jogo contra o Coritiba e Reforços:

“Não consigo pensar ainda em Coritiba e reforço por que ainda estou muito no jogo de hoje. Acreditava que no segundo tempo poderíamos até ganhar o jogo. Mas eu acho e tenho a convicção de quem esta há muito tempo no ramo de que o primeiro gol foi decisivo no jogo. Em relação aos reforços, não acho que é o momento de falar nisso, apesar da pergunta ser adequada”.

Se conversou com o presidente após o jogo:

“Repito. O meu objetivo sempre no Bahia é de ajudar o Bahia. Tenho uma relação com o torcedor e tenho que em nenhum momento eu vou atrapalhar. Conversei com o presidente, mas é um momento em que não se fala muita coisa. É um resultado que não é bom, embora na tabela ainda tenha muitos times com essa pontuação. Repito, no segundo tempo tivemos aquele gol que nos deixou numa situação difícil”.

Se se sente capaz de mudar a situação do time:

“Capacidade tenho. Estamos juntos, todos estão juntos. Entendo vocês. É importante que tenha dois times, no caso para imprensa baiana, de brigar o mais alto possível. Temos que ter muita tranqüilidade no momento, muita calma e agora é o momento de refletir em cima desse jogo e repito, o que quero sempre é o melhor para o Bahia. O momento mesmo é de pensar neste jogo, levantar a moral dos jogadores dentro do que é possível e colocar as falhas, pois isso engrandece, ajuda e coloca moral como comandante. Amanhã é outro dia”.

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