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Treinador dá moral a Lulinha e encerra caso Grêmio

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Historico
Publicada em 7 de agosto de 2012 às 20:21 por Da Redação

Foto: Divulgação/ecbahia” width=

“Só foi um conversa, não dá para fazer mais do que isso”, assim iniciou a entrevista do treinador Caio Junior após o treino desta terça-feira, no Fazendão, único antes do confronto de quarta, contra a Lusa. O técnico falou que o jogo será muito difícil e que ainda depende de pequenos problemas para definir a escalação para a partida.

“Ainda estamos em fase da recuperação do jogo. Não deu nem 48 horas ainda, então é normal dores que é reflexo do jogo”, disse a respeito do cansaço muscular sentido por Ávine e Zé Roberto, ausentes do rachão, e acrescentou: “Temos que aguardar. Já tenho a ideia do time na cabeça e vamos conversar no hotel”.

Confiante que terá o retorno do ala esquerdo e do meia, o treinador disse que o grupo está muito forte. “Começamos mal o brasileiro em função de ter muitos jogadores lesionados. Mas vamos arrumar a casa. Sabemos que quando temos jogadores compromissados com alma, com raça, com dedicação há uma chance muito grande”. E revelou mais: “Gabriel está sendo preparado para mais para frente. Ele não tem muito treinamento ainda. É um talento e gostaria muito de tê-lo. Mas a ideia é o Gabriel entrar durante o jogo para poder se condicionar. O Lulinha vai começar o jogo, porque buscou essa vaga”.

Caio Junior também aproveitou para finalizar os comentários sobre a atuação da arbitragem da partida contra o Grêmio. “Queria falar pela última vez a respeito do jogo do Grêmio. É importante agora encerrar este assunto e foi isso que falei aos jogadores. Realmente eu nunca tinha vivido no futebol uma situação tão absurda. A repercussão nacional foi muito grande de reconhecimento do que aconteceu. Temos que tentar esquecer, porque não dá tempo de lamentar”, falou completando que a virada no estádio Olímpico foi com méritos e destacando a atuação defensiva do time.

Ouça a entrevista do treinador Caio Junior, cedida pela assessoria de imprensa do clube:

O técnico ainda ressaltou as dificuldades do ataque. “Estou com muitos problemas no setor ofensivo. Sem jogadores, jogadores sendo contratados”, e voltou a convocar a torcida. “Só uma coisa me tira do sério e é a injustiça. Não é possível que as equipes daqui da região, ou do próprio Estado, não tenham direito de ter arbitragens descentes, ou que apitem com dignidade. Porque senão há uma tendência natural que essas equipes sigam para a segunda divisão”.

E completou: “Temos que mudar o conceito, a atitude de união das pessoas, da imprensa, dos dirigentes e dos torcedores. Tem que se trabalhar no fortalecimento dos clubes, em todos os aspectos, inclusive o político, vai ter uma hora que não teremos o que fazer em campo. Queria pedir ao torcedor do Bahia, principalmente em casa. Não podemos ter pressão em casa, ao contrário, quem tem que ter pressão é o adversário. Ele não pode vaiar nosso jogador. Peço esse apoio em todos os jogos em casa, porque da minha parte não posso garantir que ganharemos todos os jogos, mas posso garantir que teremos alma. O que aconteceu em Porto Alegre é de deixar qualquer profissional indignado, com vontade de trabalhar, de buscar resultado para dar alegria a pessoas que sofrem a muito tempo”.

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