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Treinador refuta favoritismo no Estadual 2010

Notícia
Historico
Publicada em 10 de janeiro de 2010 às 03:02 por Da Redação

Há uma semana da estreia no Campeonato Baiano, Renato Gaúcho esquenta a disputa com suas tradicionais declarações. Mesmo mais comedido que o normal, ele não perdeu o costume de soltar frases que podem criar polêmica. Quando perguntado sobre o principal rival, o treinador garante que não está nem aí para os adversários.

Para ele, a rivalidade entre os clubes soteropolitanos é grande, mas não se compara à do Rio Grande do Sul, entre o seu Grêmio e o Inter. Em outras questões, Renato teve sucesso no objetivo de não polemizar. Eximiu-se de apontar favoritos e pregou o respeito até mesmo às equipes pequenas.

Neste domingo, 10, o treinador comanda o time em uma partida pela primeira vez. Ainda é jogo-treino, contra a seleção de São Francisco do Conde, mas já será importante para definir o time que entrará em campo no dia 17, diante do Colo-Colo. Confira abaixo entrevista do treinador ao repórter Daniel Dórea, do A Tarde.

ATEC – O Bahia está apostando alto no time desde o início do ano, com você, Edilson e um bom número de reforços. Há necessidade de voltar a ser campeão estadual?

Renato Gaúcho – Independente das contratações, o Bahia é um clube de massa e precisa entrar nas competições com o objetivo de conquistar títulos. Agora, tem mais 11 clubes que querem a mesma coisa. O que torna nossa responsabilidade maior é o fato de que o Bahia não levanta esse troféu há oito anos. É muito tempo.

AT – O Vitória fez uma aposta diferente, com uma solução caseira no comando técnico e poucas contratações. Como está vendo seu principal adversário?

RG – Eu não quero saber de adversário, não tenho tempo para isso. No momento, só penso em trabalhar o meu grupo. Mais para a frente, vamos começar a avaliar os outros.

AT – Nos outros lugares do País, pouco se sabe sobre as equipes do interior baiano. Você já tinha ouvido falar delas?

RG – Tenho buscado informações. Sei que a vontade deles é a mesma que a nossa. Eu acho que o futebol brasileiro está nivelado. Não vejo muita diferença entre a Série A e a Série B e penso da mesma forma sobre os Estaduais. Esses times menores vão se superar quando enfrentarem Bahia ou Vitória. Para eles, é uma Copa do Mundo, uma chance para aparecer.

AT – Você já viveu grandes rivalidades no Sul e no Sudeste. Qual é a maior? O que espera do Ba-Vi?

RG – Quando só tem dois times grandes no estado, como acontece no Rio Grande do Sul, em Minas ou aqui, a rivalidade acaba sendo muito grande. Agora, rivalidade como a do Sul é difícil de encontrar. Aqui, pelo que fiquei sabendo e espero que seja verdade, parece uma coisa gostosa, com torcedores adversários saindo juntos do estádio, sem violência.

AT – Em outra entrevista, você disse que Mauro Galvão [superintendente do Vitória] tem função melhor do que a sua. Já pensou em ser dirigente?

RG – Nunca pensei nisso, não. Para ele é mais fácil porque esquenta muito menos a cabeça. Tudo sempre cai para cima do treinador. Agora, ainda não me vejo fora do campo. Ainda nem falei com ele, estou trabalhando muito e imagino que ele também. Mas amanhã ou depois a gente se encontra por aí.

AT – O Bahia é favorito?

RG – Não, por que seria? Não vejo nenhum favorito.

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