Treinador tenta minizar fracasso criticando o juiz

Na coletiva após o jogo, o técnico Vadão procurou minimizar a fraca atuação do time, dizendo que o Bahia lutou até o fim em busca do resultado. Ele explicou que essa foi a décima decisão que disputou em toda a sua carreira e a terceira que perdeu. Estava abatido porque a torcida merecia festejar a classificação para a elite: “Nós temos a melhor média de renda dos dois campeonatos e a torcida foi nossa aliada o tempo todo. Por isso, estou triste. Estou mais chateado pela decepção do torcedor do Bahia do que pela minha carreira, pelo meu currículo”.

Para Vadão, o Bahia foi prejudicado pela arbitragem de Paulo César de Oliveira, que foi rigorosa no pênalti que marcou contra o tricolor baiano e deixou de assinalar pelo menos duas penalidades a favor de sua equipe. “Isso realmente foi fatal, mas mesmo assim o time lutou, buscou o resultado, mas pecou nas finalizações. Quando empatamos por 2×2, tinha certeza que iríamos buscar o resultado, mas aquele terceiro gol do Brasiliense foi fatal. Depois disso, não acertamos mais nada. Foi uma ducha fria que mexeu com todo o mundo”.

O técnico disse que a responsabilidade pela desclassificação é de todos e não quis apontar este ou aquele jogador como responsável pelo fracasso, mesmo reconhecendo que Robert caiu de produção na reta final e Neto Potiguar também ficou devendo. “Aqui no Bahia as vitórias são do grupo e as derrotas também. Porém, a maior responsabilidade é minha, que sou o técnico”.

Vadão reconheceu que o time esteve nervoso em determinados momentos da partida e, além disso, foi prejudicado com as contusões de Neto e Rodriguinho. “Acho que não jogamos nosso melhor futebol. Os problemas médicos ocorridos durante a partida terminaram atrapalhando algumas mudanças táticas que poderíamos fazer para alterar a maneira de o time atuar”.

Correio da Bahia