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Tricolor dá susto, mas larga com triunfo

Notícia
Historico
Publicada em 23 de abril de 2005 às 17:53 por Da Redação

Parecia que seria mais uma estréia ridícula do Bahia. Não tinha como o torcedor deixar de se lembrar do péssimo empate com o São Raimundo, em plena Fonte Nova, pela Série B passada, além da derrota para o Ipitanga, pelo Estadual deste ano, também em casa. Porém o Tricolor desempatou logo depois da entrada do garoto Jajá, com Dill, e depois o próprio artilheiro dos juniores marcou no final, fechando o caixão da Anapolina.

Foto: Correio da BahaAssim, numa partida incomum, com as arquibancadas vazias no Jóia da Princesa em virtude de uma punição imposta pela CBF, o Bahia estreou vencendo na Segundona 2005. O placar em 3 a 1 refletiu apenas sua pequena superioridade sobre o frágil adversário, ficando claro que o Esquadrão ainda terá que melhorar muito se pretende mesmo retornar à elite.

Nos primeiros 25 minutos de jogo, a Xata não conseguia se encontrar e, mesmo sem demonstrar um grande futebol, o Bahia se aproveitou com grande facilidade da desorganização goiana para dominar o deulo até abrir o placar.

Aos 22, Cícero iniciou uma triangulação com Viola e Dill. Vindo de trás, como surpresa, recebeu um bom passe e entrou de frente para o gol, chutando de primeira no canto direito do goleiro.

Em vantagem, o tricolor diminuiu o ritmo, e mostrou-se confuso quando o Anapolina trocou o frente-de-zaga Téo pelo meia-atacante Éder Silva, que atuando nas costas dos armadores do Bahia (Cícero e Jair), passou a dar muito trabalho para os zagueiros Fernandão e Reginaldo. Mesmo tendo encontrado uma maneira de agredir o time baiano, a Anapolina parou em sus próprias limitações, e ameaçou o gol de Márcio apenas uma vez.

O Bahia não acertou a marcação nos vestiários, e mais uma vez, muito mais por seus erros que por mérito do adversário, voltou para o segundo tempo sofrendo uma forte pressão da Anapolina. Não demorou muito para o time goiano empatar a partida, em uma falha geral da defesa tricolor. A zaga parou num cruzamento da esquerda e viu Wilsinho dominar a bola no peito. Com atraso, Reginaldo tentou tirar o perigo, mas pegou mal na bola, e acabou encobrindo o goleiro Márcio, mal colocado no lance.

Até os 25 minutos, a Anapolina foi dona do segundo tempo, e por pouco não virou o jogo. Somente quando Carlos Amadeu trocou o cansado Jair pelo volante Neto é que o Bahia recuperou a força de marcação no meio-de-campo, e voltou a ter as rédeas da partida. Com a entrada de Jajá no lugar de Viola, o tricolor ganhou velocidade no ataque, e num misto de sorte e competência, acabou fazendo seu segundo gol.

Aos 33, em jogada iniciada por Jajá, Guaru acreditou no lance, dividiu com o zagueiro, e deixou Dill de cara com o gol. O artilheiro teve calma e chutou com a perna esquerda, na saída do goleiro.

O gol tirou o Bahia do sufoco, e a tranqüilidade veio de uma vez por todas com golaço marcado por Jajá, seu primeiro como profissional. Aos 39 minutos, depois de boa jogada de Dill e um passe de Guaru, o artilheiro do Baianão de juniores acertou um belo chute de perna esquerda, de primeira, sem deixar a bola bater no chão, fechando o placar em 3×1.

O Bahia volta a campo no próximo domingo, num duelo de campeões brasileiros, contra o Guarani, em Campinas. Na tabela da CBF, este jogo está programado para ser transmitido pela televisão aberta, ao vivo, às 16 horas.

Correio da Bahia (Adaptado)

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