Tricolor de Aço, definido, esconde estratégia

Com Rodriguinho liberado e outros titulares livres do DM, o técnico Oswaldo Alvarez confirmou ontem a equipe que enfrenta o Fortaleza, amanhã, às 15 horas (local), no Castelão. Vadão novamente falou em voltar com um triunfo na bagagem, mas quando foi perguntado sobre a estratégia a ser usada, não quis revelar se o Bahia jogaria ofensivamente ou não.

“Não posso dar uma colher de chá dessa. Se você for olhar o noticiário dos adversários, pode ver que três titulares estão contundidos, que não sei quem é dúvida, e que o treinadores têm duas ou três opções para escalar. Não vou esconder o time, só não posso entregar tudo de mão beijada desta maneira”, disse.

Ele, entretanto, comentou as táticas adotadas pelo Tricolor em seus jogos fora de casa. Revelou que a equipe saiu vitoriosa de campo utilizando estratégias diferentes. “Não houve uma fórmula, até porque depende muito de como está o adversário. Podemos marcar por pressão, como aconteceu contra o Remo, ou mudar a postura, como foi contra o Sport, por exemplo”, afirmou.

O comandate relutou em falar em esquemas ofensivos e defensivos, mas contou que o Bahia não troca radicalmente sua maneira de atuar. “Nosso time não tem uma formação ofensiva ou defensiva. Temos uma estrutura e não mudamos muito isso não. Já atuamos com dois meias, com quatro jogadores de marcação, com três zagueiros, mas hoje temos um jeito estabelecido de jogar, que nos deu bastante regularidade no campeonato”.

Ainda ressaltou que, atuando na defesa ou no ataque, o contra-golpe e as bolas paradas seguirão como bons recursos para o Esquadrão sair do Ceará com os três pontos. “Isso é uma prática de todos os clubes no futebol atual e não somente do Bahia. Ninguém abre mão dessas armas e, como os dois times entrarão em campo em busca do triunfo, certamente vão aparecer os espaços para contra-ataques”, concluiu.

Correio da Bahia (Adaptado)

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