Talvez nenhuma outra partida desta última rodada do Brasileiro tenha um teor maior de dramaticidade do que Bahia x Portuguesa, em Mogi Mirim, às 16 horas.
Ambas as equipes estão ameaçadíssimas pelo rebaixamento. Quem vencer, salva-se. Quem perder precisa depender de outros resultados. O desespero de Bahia e Lusa é tão grande que, se empatarem, correm o risco de morrerem abraçados, caindo juntos para a Série B.
Os jogadores da Portuguesa terão um incentivo extra: R$ 5 mil. Mas, em compensação, a equipe perdeu o mando de campo e vem de um péssimo retrospecto: nos últimos cinco jogos a Lusa conquistou apenas um ponto.
A grande ironia do jogo é que Candinho pode ajudar a rebaixar o rubro-verde paulista. Ele, que é o treinador mais identificado com o clube, foi o responsável pela melhor campanha da Portuguesa em um Nacional, o vice de 1996.
O atual técnico do Bahia teve seis passagens pela Lusa. A última delas acabou este ano, em 17 de fevereiro, após uma derrota por 4 a 1 para o Corinthians, no Canindé.
Dentre os 11 titulares do time, apenas o zagueiro Luiz Henrique e os meio-campistas Rocha e Éder não trabalharam com Candinho na Portuguesa.
“Ele conhece bem o nosso time, mas nós também sabemos como ele arma os times dele. Trata-se de um grande profissional”, disse o volante Sandro Fonseca, capitão da equipe, sob a gestão de Candinho.
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