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Tricolor goleia, mas não leva o caneco

Notícia
Historico
Publicada em 4 de maio de 2008 às 18:09 por Da Redação

Não podemos dizer que não houve luta. O Tricolor partiu pra cima do Vitória da Conquista e venceu por 5 x 0. Mas, após a vergonhosa atuação perante o Itabuna na última quinta-feira, o Esquadrão não dependia somente de si e, no Barradão, o Vitória também goleou o Itabuna por 5 x 1.

Os dois times terminaram com o mesmo número de pontos, o mesmo número de vitórias e o mesmo saldo de gols, mas o rubro-negro levou a melhor no critério de gols marcados. Mesmo com a melhor campanha durante todo o campeonato, o título foi para Canabrava. E o jejum continua…

O JOGO – Na luta do Kriptonita (nome da torcida do Vitória da Conquista) contra o super-Homem (mascote do Bahia), o Tricolor mostrou que os super-heróis sempre se dão bem no final. No final, pois no início os visitantes até que assustaram, com um chute de Artur, em cobrança de falta, que passou por cima do travessão de Darci.

Depois, para o alto e avante, só deu Bahia no primeiro tempo. Com 22 de jogo, Ávine fez fila na zaga, mas na marca do pênalti e tropeçou no momento do chute. Quatro minutos depois, Pantico recebeu na cara do gol, tentou passar por Ananias e perdeu a bola e uma grande chance.

Elias, como se tivesse visão de raio-X, deu passe preciso para Pantico, de novo, perder grande chance ao chutar por cima do gol. Aos 40, enfim, o gol. Pantico não precisou de capa para voar e aproveitar cobrança de escanteio de Elias, da direita. O atacante ganhou no alto e cabeceou para a rede: 1 a 0.

No Barradão, o Vitória já fazia 4 a 0 no Itabuna. O Tricolor precisava vencer por seis gols de diferença para se sagrar campeão. Missão quase impossível, até mesmo para um super-herói. Valente, o Bahia lutou e chegou ao seu segundo gol, novamente com Pantico, aos nove da etapa final.

Pantico realmente era o antídoto da Kriptonita. Ele chegou ao terceiro, com 17 da etapa final, com um chute forte da entrada da área. Companheiro de Pantico no ataque, Cristiano aproveitou e também deixou o dele, aos 29.

No fim, Luciano Baiano fez jogada pela direita e Charles tocou para o fundo da rede, de cabeça. Era o último suspiro. Um gol a mais e o Tricolor era campeão, já que neste momento o Vitória vencia por 5 a 1, e com 6 a 0 o time de Paulo Comelli seria vencedor pelo saldo de gols.

O árbitro Lucio Araujo terminou a partida, e a esperança acabou. Ficou para 2009 a missão de quebrar o jejum de (agora) oito anos sem títulos estaduais.

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