Poucas, aliás, pouquíssimas pessoas foram até Cabanabrava assistir o quarto BA-Vi do ano – primeiro pelo estadual. Num jogo em que ninguém apostava nada, a partir do segundo tempo começou a empolgar e teve uma “chuva” de gols. Infelizmente, o Bahia fez menos e acabou sendo derrotado por 4 a 3.
A partida teve duas etapas bem definidas e distintas: a primeira das defesas e a segunda dos ataques.
Logo no início, o Tricolor foi pra frente, em busca dos três pontos. A equipe ganhou um escanteio, que quase resulta em gol.
Mas ao desperdiçar a oportunidade, o Bahia levou um rápido contra-ataque que seria mortal. Allann Delon recebeu livre na direita e cruzou para André abrir o placar, aos 8 minutos, com Emerson já batido.
Após o tento, o Vitória-BA dominava às ações do jogo, porém não conseguiu passar pela bem composta zaga tricolor. O tempo foi passando e o Esquadrão de Aço conseguiu reequilibrar o embate.
Os principais lances do Bahia saíram nas jogadas de bola parada. Entretanto; Capixaba, muitas vezes de escanteio; e Daniel e Sérgio Alves, nas faltas; não tiveram sucesso em suas tentativas. Sendo assim, o primeiro tempo terminou com a vantagem mínima de 1 a 0.
Já na etapa complementar, novamente, o Tricolor começou melhor. Em dois lances bastante perigosos, Nonato por pouco não empatou – a bola passou raspando em ambas.
Daí em diante, a peleja começou a “pegar fogo”. Aos 14 minutos, André foi derrubado por Valdomiro na área e o árbitro assinalou pênalti. O próprio atleta cobrou e ampliou a vantagem rubro-negra.
Em seguida, o Bahia contou com um pouco de “falta de sorte”. Allann Delon cobrou falta, a bola bateu na trave e para azar do Bahia, caiu caprichosamente nos pés de um jogador do Vitória-BA, Ramalho, que concluiu para o gol vazio, aos 23.
A Nação Tricolor nem teve tempo para lamentar. Um minuto depois, Leandro, “fazendo a festa” pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou para a área. Emerson defendeu, mas, num lance parecido com o anterior, Aristizábal aproveitou que a bola sobrou para o meio da área e, sozinho, fez o quarto do time de Canabrava.
4 a 0. A partida estava definida. Nem tanto… O velho jargão brasileiro, que o futebol é uma caixinha de surpresas, se confirmou mais uma vez nesta tarde/noite de outono.
A reação do Bahia se iniciou aos 25 minutos. Num lance em que envolveu Valdomiro e Marcelo Heleno, após bola lançada na área; o bicampeão nordestino marcou o primeiro, animando o time, que foi para cima.
Com os 4 a 1, o técnico Bobô promoveu alterações ofensivas em sua equipe. Alan e Kena entraram nos lugares de Capixaba e Sérgio Alves, respectivamente.
Aos 29, Daniel invadiu a área pela direita e bateu cruzado – a bola desviou em Marcelo Heleno antes de balançar as redes.
Pouco tempo depois, o Esquadrão de Aço teria uma chance preciosa para diminuir ainda mais o escore. Robson, com o gol aberto, cabeceou, e inacreditavelmente, a bola foi para fora. Nervoso, o treinador tricolor resolveu mudar novamente para, enfim, marcar. Ele trocou Nonato por Nilson.
Aos 46 minutos, Robgol se redimiu. O atacante sofreu e converteu um pênalti cometido por Marcelo Heleno.
Mas não havia mais tempo para o Tricolor tentar um empate que seria, além de histórico, heróico. Uma pena. O Bahia teve mesmo que amargar sua primeira derrota no SuperCampeonato Baiano 2002.
Com o resultado, o Esquadrão de Aço continua em 3º, mas agora, ao lado do Fluminense, com cinco pontos. Na próxima terça o Bahia enfrenta o Palmeiras-NE, na Fonte Nova, às 20h30min. Este será um jogo de fundamental importância para as pretensões tricolores em classificação.
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