Neste domingo não será a primeira vez em que o Bahia colocará o misto de reserva e juniores para atuar contra seu maior rival numa partida oficial.
Em 1957, quando a equipe principal estava em uma excursão pela Europa, o clube jogou o Campeonato Baiano daquela temporada com um time que ficou conhecido como Juventude Transviada, em homenagem ao filme homônimo de Nicholas Ray, datado em 1955, estrelado por James Dean e que virou febre mundial nas telas de cinema de todo o planeta.
A “Juventude Transviada” seguiu o sucesso da película. A equipe, formada por atletas que fizeram história, como Marivaldo, Biriba e Rui Tanus, jogou 12 partidas no Estadual daquele ano e enfrentou o rubro-negro duas vezes, com uma derrota e um triunfo, ambos por 2 a 0.
No total, somando um amistoso contra o Benfica (Bahia 4 a 1) e um duelo amistoso contra os profissionais (vencido pela “Juventude” por 2 a 1), o time fez 14 confrontos, com 11 triunfos, um empate e duas derrotas.
“Foi uma equipe inesquecível. Dali saíram grandes jogadores como o Biriba. Lembro que quando a equipe principal chegou da Europa para jogar a final contra o Botafogo (vencida por 2 a 1), muita gente discordava e queria a “Juventude Transviada” em campo. Depois acabamos mesclando os dois times, o que num futuro próximo acabou nos rendendo a conquista da Taça Brasil em 59″, recorda o atual supervisor do Bahia, Orlando Aragão.
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