De Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta quarta-feira:
`Quando se fala em Bahia e Corinthians, qual o primeiro jogo que você lembra? Ao se fazer esta pergunta para o volante Marcone, a resposta vem na lata: Lembro logo daquele 1 a 0 no Pacaembu. Nossa, foi emocionante!. Nesta noite, às 21h50, em Pituaçu, o confronto se repete. E, mesmo aquele tendo sido pela Série B, serve para o Tricolor de hoje se inspirar.
Em 2008, assim como agora, o “Timão” estava embalado –já eram 12 rodadas invicto no campeonato. No meio da tabela, o Bahia tinha tantos desfalques que precisou colocar como titulares atletas que mesmo os torcedores mais fanáticos precisam fazer esforço para lembrar. Caso do beque Padovani, do volante Luciano Totó e do atacante Jones.
Quem?, reage Marcone quando ouve o nome do último. Depois, clareia a mente: Ah! Aquele que veio do Rio. Curioso que o volante, titular do time atual de René Simões, também por conta de baixas na equipe, foi escalado como zagueiro em São Paulo.
A situação para o jogo de hoje é semelhante. René contabiliza onze desfalques, entre suspensos, contundidos e fora de combate por conta de cláusulas contratuais: Omar, Thiego, Titi, Ávine, Dodô, Hélder, Boquita, Lulinha, Carlos Alberto, Jobson e Souza. Nunca tive um problema deste tamanho. Lembro que uma vez, no Coritiba, fiquei sem cinco titulares, mas ao menos ainda tinha o banco completo, comenta o treinador, que já escolheu Danny Morais na zaga, Ricardinho no meio e provavelmente Marcos na lateral esquerda e Nikão no ataque.
Superação
Para quem desanimou, é bom lembrar da lição que os heróis daquela partida de 2008 deram. Ninguém acreditava. Só a gente. Seguramos muita pressão e contamos com a sorte no gol, pontua Marcone.
Foi o jogo da superação, assim como pode ser o de hoje. Prefiro dizer que será o jogo do grupo. Você consegue vencer jogos com um time, mas classificações, títulos, você vence com um grupo. Conversei com eles [jogadores] e disse que a equipe será a melhor que o Bahia tem, pondera René, aproveitando para dar uma motivação extra a seus comandados.
Porém, ele sabe que as dificuldades são imensas e apela para forças maiores, aquelas que vêm da arquibancada. Peço que não vão para se divertir, mas para trabalhar.`
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