Marcelo Guimarães presenciou a fúria da torcida na manhã desta terça-feira. Por volta das 11 horas, a dupla BA-Vi oficializou a parceria de patrocínio com a Muriel Cosméticos até o final de 2005, mas o que realmente chamou a atenção foi o protesto da facção Jovem Disposição Tricolor contra a diretoria do Bahia. Cerca de 10 integrantes uniformizados ficaram em frente à entrada do restaurante Barbacoa, na Av. Tancredo Neves, e se dirigiram ao presidente quando este chegou acompanhado pelo motorista, cercando o carro.
E começou o bate-boca. Uma parte insultava a outra, que respondia logo em seguida baixando ainda mais o nível. A imprensa registrava tudo, próxima à sede do jornal A Tarde, e a confusão fazia as pessoas pararem na rua, curiosas para entender o que ocorria. O local ficou cheio.
Depois de tanta pressão dos torcedores revoltados com a situação em que o clube se encontra, novamente na Série B, sem dinheiro, títulos, e com uma divisão de base sendo humilhada na Copa São Paulo, o cartola subiu as escadas correndo, temendo atitudes mais ríspidas dos exaltados. Depois de algum tempo chegou a polícia, para quem o funcionário de Guimarães acusou a Organizada de ter agredido o patrão.
O tumulto ganhou nova força quando os manifestantes perceberam que a bandeira do Bahia – amarrada no segundo piso – era bem menor que a do rival. A notícia já chegou nas rádios e certamente as imagens passarão nas diversas TVs. “É bom ter cuidado com a torcida do Bahia, porque nós temos memória”, afirmou Lucas, um dos integrantes da JDT.
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