O retospecto entre Bahia e Flamengo é bastante equilibrado. A rivalidade vem desde o dia 15 de novembro de 1932, em comemoração ao aniversário do rubro-negro, que venceu o amistoso por 3 a 2.
De lá para cá, contando também os amigáveis, ocorreram 71 partidas, com 21 triunfos tricolores, 23 rubro-negros e 27 empates. Os números válidos pelo Nacional são ainda mais iguais: em 27 duelos, ganhamos 7, perdemos 8 e empatamos 12 vezes.
A última ocasião em que o Esquadrão de Aço derrotou os cariocas foi no Campeonato Brasileiro de 2000. O jogo aconteceu no dia 17 de setembro daquele ano, em Salvador, pelo placar de 4 a 1. A partir dali, foram cinco encontros: 1 empate e 4 tropeços do Bahia.
Já a mais recente partida entre as equipes ocorreu há praticamente quatro meses, em 06/04/03, no primeiro turno do certame. Era apenas a 2ª rodada – a estréia tricolor na Fonte Nova. Mas apesar de toda a festa preparada pela torcida, o time, na época comandado por Bobô, decepcionou os 50.426 pagantes.
O Esquadrão perdeu por 2 a 1, quebrando um longo tabu sem perder em casa e frustrando o maior público que o estádio recebeu nos últimos onze meses. Houve cinco estréias (Guto, Lino, Otacílio, Adriano e Paulo Sérgio), sistema de som, show pirotécnico, etc. Porém nada disso ajudou.
Felipe abriu o placar aos 11 minutos do 1º tempo, enquanto Fernando Baiano, nos acréscimos, fez o gol do triunfo flamenguista. Já o tento do Bahia se deu numa jogada simplesmente bizarra.
Aos 28 da segunda etapa, o goleiro Júlio César tentou sair jogando, mas chutou na cabeça do volante Fabinho, seu companheiro. Resultado: a bola voltou e foi parar no fundo das redes, para surpresa geral da Nação Tricolor.
Confira a formação da equipe naquela oportunidade: Márcio, Guto, Marcelo Souza, Valdomiro e Lino; Otacílio (Nilson), Jair, Preto e Adriano (Luís Alberto); Cláudio e Paulo Sérgio (Marcelo Nicácio).
O que mais chama a atenção é que apenas três titulares deste jogo estarão entre os onze no Maracanã. Emerson estava machucado; Nonato, suspenso; Paulinho e Fabiano ainda eram juniores; Luiz Fernando, Neto e Chiquinho, somente reservas; e Possato, Jean Carlos e Didi nem sonhavam em defender o Bahia.
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