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Último jogo aqui foi em 2000, pela João Havelange

Notícia
Historico
Publicada em 14 de dezembro de 2003 às 00:15 por Da Redação

Faz mais de três anos que não acontece um Bahia x Cruzeiro – os mais recentes confrontos têm sido sempre na casa do adversário. A última vez em que as equipes se enfrentaram em Salvador foi em 2000 e, apesar de não ser um longo tempo, muita coisa mudou.

O técnico da Raposa naquela época era Luiz Felipe Scolari, que na temporada passada sagrou-se pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira. Por outro lado, o treinador canarinho era o atual comandante do time mineiro: o vaidoso Luxemburgo (que na ocasião ainda pedia para seu nome ser grafado Wanderley).

Vale ressaltar, ademais, que muito diferente das glórias e dos ótimos momentos que tem vivido, naquele ano Vanderlei se encontrava numa grande crise pessoal. Envolvido numa série de denúncias e escândalos, ele não suportou a pressão e terminou sendo demitido pela CBF.

Confira abaixo o que o jornal A Tarde escreveu sobre o jogo:

“BAHIA FALHA E PERDE PARA O CRUZEIRO

Depois de duas boas exibições pela Copa João Havelange, quando venceu o Gama em Brasília e depois empatou com o São Paulo, em pleno Morumbi, a torcida tricolor esperava uma melhor atuação do Bahia, na Fonte Nova, contra o Cruzeiro, mas a equipe baiana não se encontrou em campo e perdeu para o time mineiro por 3×1, deixando extremamente irritado o torcedor que compareceu ao estádio.

A partida foi decidida em três falhas individuais, mas no todo o Bahia mereceu o placar adverso, uma vez que a equipe foi totalmente apática no primeiro tempo, permitindo que o Cruzeiro jogasse solto e tocasse a bola com muita liberdade no meio-de-campo e no ataque. Até chegar ao primeiro gol, aos 5 minutos do primeiro tempo, o time mineiro tinha as ações da partida e chegava com muita facilidade ao ataque. O gol surgiu na cobrança de uma falta cometida por Jean em Rodrigo, que Ricardinho cobrou forte e rasteiro, com o próprio Jean desviando e tirando completamente da jogada o goleiro Emerson.

FALHAS
Neste lance começava a maré de azar do zagueiro e do próprio Bahia, uma vez que nada dava certo e a bola sempre sobrava para um jogador adversário. Perdido em campo, o Bahia viu o Cruzeiro continuar dominando as ações, e aos 10 minutos aconteceu o inesperado: uma falha do goleiro Emerson que resultou no segundo gol do time mineiro, numa cabeçada de Oséas, quase da entrada da área. A bola foi lançada do meio pelo lateral Rodrigo e o goleiro Emerson (o eterno salvador da pátria) saiu mal, não conseguindo chegar a tempo para cortar a cabeçada de Oséas, entre os dois zagueiros tricolores.

Com o placar a seu favor, o Cruzeiro continuou tocando a bola, porém com mais displicência, o que não foi suficiente para fazer os jogadores tricolores despertarem para a partida. No intervalo, a torcida não perdoou e fez coro chamando a equipe de timinho. O técnico Evaristo de Macedo criticou as falhas da equipe e voltou para o segundo tempo com Jorge Wagner no lugar de Vagner. O tricolor ganhou mais ânimo e rapidez no ataque e aos 8 minutos o próprio Jorge Wagner lançou Dedé, na esquerda, que chutou forte e fez o gol do Bahia, incendiando a torcida e dando esperanças de uma reviravolta no placar.

Mas quando todos esperavam o gol do empate, por infelicidade o zagueiro Jean falha e não consegue cortar uma bola, deixando o jogador Jackson livre na área, para definir o placar por 3×1 para o Cruzeiro. Alegria no banco mineiro e tristeza de Evaristo e de todos os reservas do Bahia e principalmente da torcida tricolor que aos poucos começou a deixar o estádio. O técnico ainda tentou melhorar a situação colocando Fábio Costa no lugar de Jajá, mas foi Dedé quem perdeu as melhores chances de gol.”

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