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“Último solteiro”, Marcone comenta volta por cima

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Historico
Publicada em 28 de outubro de 2010 às 16:31 por Da Redação

Final de ano. Acesso do Bahia e um hipotético baba entre solteiros e casados para comemorar. Nesta, Marcone sairia perdendo. No Tricolor, pelo que ele conseguiu lembrar, é o único solteirão convicto. “É verdade… Ananias casou. Acho que sou só eu mesmo”, arrisca.

O volante divide apartamento em um condomínio fechado na Praia do Flamengo como “parceiro” Bruno, que também foi revelado no Bahia, mas não deu certo e espera a rescisão. Apesar da solteirice, Marcone diz que sua evolução na carreira passa pela mudança de comportamento.

Ele afirma ter deixado a vida na noite e que, hoje, está mais tranquilo. Quanto a procurar uma esposa, ele descarta: “Que nada! Estou bem assim”. Confira entrevista do repórter Daniel Dórea com o jogador publicada no jornal A Tarde desta quinta-feira:

São mais de sete anos de Bahia, entre base e profissional. Puxando pela memória, qual a primeira coisa que vem à você?
Um jogo no juvenil, premilinar da decisão da Série B de 2004, quando o Bahia tinha que vencer o Brasiliense para subir, e perdeu. Depois de jogar, fui pra arquibancada torcer. Muita tristeza.

Seu primeiro ano no time principal foi 2006, um dos piores da história do clube. Como era?
Era difícil. A gente trabalhava dois meses pra ganhar um salário. Aliás, eles deixavam dois atrasarem e, quando ia dar o terceiro, pagavam um pra não perder o jogador.

E você chegou a passar dificuldades na base?
Não tanto. Tudo bem que a comida era meio ruim e tal, mas a gente tinha que superar na força de vontade, sempre acreditando no sonho de ser jogador.

Sua safra foi uma das melhores dos últimos tempos. Consegue apontar quem tinha potencial para virar craque?
Ah… tinha Danilo Rios, Rafael Bastos, Bruno César… muito jogador de qualidade.

Engraçado que Bruno César, no Corinthians, é quem tem mais destaque hoje. Logo ele que fugiu [aproveitou brecha no contrato para defender o São Paulo, ainda em 2006].
É verdade, mas não sei como aconteceu. Se o Bahia deixou de pagar alguma coisa ou se foi o empresário. Ele optou por sair e fico feliz por estar fazendo sucesso.

Mais alguém pensou em fazer a mesma coisa?
Não sei, mas isso nunca passou pela minha cabeça.

Para você, qual foi o pior ano aqui no Bahia?
Com certeza, 2008. Eu não estava bem e, por causa disso, a torcida pegava muito no meu pé. Xingava bastante.

Seu nome também era muito ligado às noitadas. Fez por merecer essa fama?
Realmente, eu gostava um pouco de sair. Na época, eu era mais novo e não sentia que isso me prejudicava dentro de campo. Mas, hoje, estou com outra cabeça.

O que fez você mudar? Novas companhias?
Não. Nem era isso de companhia. Tem hora que você começa a pensar na vida. Minha família e meu empresário me aconselharam e eu vi o que era melhor pra mim.

Atualmente, o que faz quando está de folga?
Vou ao shopping, à praia, ou fico aqui mesmo na piscina do condomínio escutando som.

Gosta de ouvir o quê?
Um forró… Aviões. Um Psiricozinho também (risos).

No começo do ano passado, o ex-gestor do clube Paulo Carneiro te comparou a uma baiana do acarajé. Ficou bravo?
Fiquei chateado, mas nem respondi nada pra ele. Eu realmente cheguei de férias acima do peso. Então, tinha que trabalhar pra entrar em forma logo.

Mas você tem tendência para engordar?
Tenho sim. Em compensação, emagreço rápido.

De volta à equipe titular, considera que esta é a melhor fase da sua carreira?
Não tenho dúvida disso. Esse ano foi maravilhoso pra mim. Depois que Renato [Gaúcho] chegou, tudo mudou pra melhor. É um treinador muito companheiro.

Você tem 165 jogos pelo Bahia e só marcou três gols. Por que tão pouco?
É que eu não sou muito de chegar na frente.

Mas você pega bem na bola, chuta forte… É timidez?
Está faltando arriscar e me dedicar mais nos treinos. No jogo, eu chego para cobrar, mas tem uns caras que são os donos da bola (risos).

Lima era volante e fazia muitos gols de falta. Era o Canhão do Fazendão. Já ouviu falar?
Claro. Vou me dedicar pra um dia ser reconhecido.

Você já jogou em três posições [zagueiro, lateral e volante]. Qual é a pior?
Lateral, porque tem que correr muito. Toda hora atacar e defender. Eu não tenho velocidade e drible pra isso.

O que espera do futuro?
Primeiramente, subir com o Bahia e jogar a Série A. Tenho vontade também de atuar no Palmeiras, time que torço . E, claro, voltar à Seleção Brasileira [disputou o Mundial Sub-20 em 2008].

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