Parecia que o time havia conquistado a vaga para as finais da Segundona. Ou até mesmo o título e a classificação para a Série A em 2005. Em lugar da chuva de pipocas, xingamentos e ameaças que marcaram as rodadas iniciais, jogadores e comissão técnica do Bahia foram recebidos como heróis, nesta quarta-feira, no aeroporto.
Prova que a mão que apedreja é a mesma que afaga. Um a um, os atletas eram aplaudidos enquanto passavam pelo saguão. Autor de defesas milagrosas contra o Sport, o goleiro Márcio foi um dos mais festejados. “Não fizemos uma partida perfeita, mas enfrentamos um adversário difícil e tivemos o mérito de suportar a pressão e ter paciência para saber vencer o jogo”, comentou.
O técnico Oswaldo Alvarez também mereceu atenção da torcida. Mas Vadão preferiu se conter: “Assim como é preciso não se abalar com as críticas, é importante não se empolgar com os elogios. Futebol é momento. Felizmente, o do Bahia está sendo bom”.
O atacante Rena, que entrou no 2º tempo e marcou o gol do triunfo, demorou para desembarcar e acabou perdendo a festa. Quando os torcedores avistaram o solitário jogador, gritaram seu nome em coro e pediram sua presença na equipe titular. “Vamos continuar com o trabalho sério, que tenho certeza que a oportunidade vai acabar surgindo”, afirmou ele.
A Tarde (Adaptado)
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