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“Vamos lutar com as armas que temos”, diz Jorginho

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Historico
Publicada em 4 de janeiro de 2013 às 20:22 por Da Redação

Foto: Divulgação/ECBahia” width=”230

O técnico Jorginho deu a primeira entrevista de 2013 esta tarde, na sala de imprensa do Fazendão. No início, após ressaltar que o tempo de pré-temporada será muito curto para recuperar o grupo, Jorginho comentou sobre o mercado brasileiro, citou os atletas da base e se mostrou temeroso em perder alguns jogadores do elenco.

“Hoje são poucos os times que tem condições de ir lá e contratar atletas. Isso não é uma coisa só do Bahia, hoje vi o vice-presidente do Flamengo falar a mesma coisa, os valores estão astronômicos. Então não vai ter condição. O que gostaríamos (contratar jogadores de força e velocidade) não vai acontecer”.

“Vamos tentar ver o que temos de melhor na categoria de base. Sei que não resolverá todos os problemas, mas também não podemos nem cobrar muito isso destes garotos. Vamos lutar com as armas que temos. Nem sei se todos ficarão. Tem alguns que talvez poderão até ser negociados, desde que haja uma condição. Alguns serão apostas, porque é o que dá para se fazer, não tem outra alternativa”, pontuou.

Ouça a entrevista na íntegra cedida pela assessoria do clube:

Sobre as contratações até o momento, o técnico ressaltou que para o Brasileiro deverão vir mais jogadores, mas até o momento chegaram apenas atletas pontuais.

“O Lucas saiu, o Brinner tinha que chegar, não teve outro jeito. O Douglas, goleiro, porque havia uma necessidade e o Ricardo conhece muito bem, não foi nem eu que sugeri. O Brinner eu dei uma sugestão, porque eu não indico, eu sugiro. Ninguém é dono da razão. O Thuram veio cobrir a saída do Rafael. Esse menino teve comigo no Atlético Paranaense, fez um campeonato de razoável para bom e veio sem custo. Ele vem para tentar dar sorte na vida. Tem uma boa técnica, velocidade, força, agora vai depender se dará certo ou não”, falou.

Foto: Antonio Alvim/ecbahia.com” width=”560

Jorginho também falou sobre o meia-atacante Ananias, que voltou ao clube, tem contrato até abril, mas disse estar apalavrado com o Cruzeiro, de Minas Gerais.

“Existe um problema político com a Portuguesa, o Bahia sabe o que deve ser feito. Se tiver oportunidade, com certeza isso vai acontecer. Se não tiver, paciência. Quem não pode se prejudicar são os clubes e os atletas. Se puder contar com Ananias será um prazer”, disse.

“Eu entendo a torcida, entendo a imprensa, acho que vocês têm razão, mas a direção quer fazer um Bahia não só agora, quer que seja forte por anos e anos e isso tem que ser feito calçado, com o que possa suportar, não abrir as pernas senão você cai e não consegue levantar mais”, comentou sobre a expectativa de jogadores de alto nível.

Para finalizar, o treinador ainda lamentou a saída do volante Fabinho, avaliou positivamente os recém-promovidos da base. “Eles é que mostrarão. O que a gente tem que ver é que nós hoje como seres humanos, num país que tudo é imediato, se você não tiver paciência não você consegue nada”, ressaltou.

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