Pelo menos é o que garante o técnico Luís Carlos Cruz, que justifica as oito dispensas: “Era preciso algo novo neste início de semana. Estamos na lanterna e vindo de duas derrotas, não dava para continuar tudo igual”. Segundo ele, a atitude ocorreria mesmo se o Bahia tivesse vencido o clássico de domingo. Argumenta que, após a derrota, a diretoria possuía duas saídas: ou trocava de treinador ou dispensava jogadores. “Como se optou pela minha permanência, foi necessário mexer no grupo, até porque puxamos sete juniores, o que nos deixaria com 40 no elenco”, disse.
O comandante garante que a limpa no Fazendão pára por aí, acreditando que a mescla dos promovidos da base com os experientes que permaneceram, a exemplo de Galego, Chiquinho e Capitão, é a fórmula para a melhoria do Tricolor. “Além disso, precisamos mudar certos resquícios negativos deixados no clube por determinados jogadores, que prefiro não citar”.
Apesar do tropeço no Barradão, Cruz afirma que o saldo do confronto foi positivo. De acordo com suas palavras, a atuação do Esquadrão o deixou mais confiante para a seqüência da temporada. “Mesmo perdendo, saímos fortalecidos do BA-Vi, pois o time mostrou evolução. Perdemos o clássico no detalhe, inclusive no pênalti que não foi marcado sobre Ancelmo”, finalizou.
A Tarde (Adaptado)
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