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Veja a entrevista do treinador a um jornal de SSA

Notícia
Historico
Publicada em 16 de junho de 2005 às 12:14 por Da Redação

A edição desta quinta-feira do Correio da Bahia traz um “pingue-pongue” com o novo técnico tricolor, Jair Picerni, que fala sobre a carreira e suas expectativas em dirigir o Esquadrão de Aço. Confira:

Foto: Correio da BahiaChegar sem conhecer a maioria do grupo, treinar apenas duas vezes e já comandar o time em crise contra o Ceará. Com tanto aperto, qual a receita para o Bahia ter um bom rendimento?
Não mexer muito na estrutura do time e cobrar do elenco uma atitude diferente, uma postura diferente. Assisti a alguns jogos do Bahia esse ano e vi cerca de 30 minutos da partida contra o Santa Cruz. Me cerquei de informações e, nesses dois dias, além de observar bastante, vou estar em contato direto com o Carlos Amadeu, para que possamos acelerar essa adaptação.

Do grupo atual, quem você conhece?
Trabalhei durante 15 dias com o Viola. Os outros eu nunca treinei, mas tem muitos atletas que a gente conhece pela carreira, como no caso do Uéslei, do Emerson, do Dill e do Fernando Miguel. Como falei, vamos nos apoiar inicialmente no diálogo e nas observações.

Você trabalhou 15 dias com o Viola no Guarani, até ele ser dispensado. Existiu algum problema entre jogador e treinador?
Ao contrário. Minha relação nos 15 dias que tivemos de convivência foi boa e me deixou uma ótima impressão sobre o profissionalismo e o caráter dele. Os problemas que ele teve foram com a diretoria, não comigo. Além disso, ficaram no passado. Hoje, eu e o Viola vivemos uma nova realidade.

No São Caetano e no Palmeiras, seus trabalhos mais notórios, suas equipes faziam muitos gols, principalmente em contra-ataques muito organizados. Será assim também no Bahia?
Pela tradição do clube, será normal que adotemos uma postura ofensiva, mas temos que saber também que, como ainda não conheço o time, haverá um tempo para adaptação e também para que possamos planejar a melhor maneira do time, com a característica desse grupo, para chegar ao ataque.

Você vinha parado desde que saiu do Guarani, mas teve outras propostas. Por que aceitou vir para o Bahia?
Sobretudo porque há no Bahia um projeto respeitável e muito mais planejamento e estrutura do que em muitas outras equipes desta competição e também em relação à Série A. Tive outros convites do Bahia no passado, mas não pude aceitar, o que deixou uma frustração na época. Agora estou realizando um desejo pessoal. O Bahia tem que subir e me sinto capaz de conduzir o time dentro deste objetivo. Para fazer isso, será preciso saber unir forças, porque repito, a gente tem que subir. Essa é minha missão.

Qual o estilo de Jair Picerni como técnico?
Sou um treinador que gosta de ordem e de ter o controle sobre o grupo. Acho que os métodos para se obter isso é uma questão pessoal e que varia de grupo para grupo. Fica muito difícil rotular uma característica ou um estilo do tipo paizão, ou coisa assim.

Um incidente marcou a sua carreira, quando você agrediu um jornalista em São Paulo. Aqui você vai bater em alguém se a pergunta te ofender?
Bem, entendo que aquilo foi fruto de maldade de um cara e me arrependo profundamente da maneira como agi. Aprendi naquele momento que sempre nos momentos difíceis, a imprensa vai nos alfinetar, às vezes, de maneira maldosa, para criar ou aumentar fatos. Porém minha carreira mostra que aquilo foi um fato isolado e tenho a convicção de que aprendi com aquele erro e que isso não voltará a acontecer.

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