Segundo a assessoria de comunicação do clube, a volta do meio-campista Jair, contundido desde o dia 24 de agosto de 2003, deve ocorrer no final de fevereiro ou no começo de março. Ele já entrou, inclusive, na última fase da fisioterapia e sua evolução tem sido boa.
Com isso, a aposta da diretoria tricolor é que o jogador estará apto ainda nas finais do Baianão.
Após uma ressonância magnética realizada dias após o fatídico jogo contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, ficou constatada a ruptura no ligamento cruzado de seu joelho, afastando assim o atleta do resto do Campeonato Brasileiro.
“Nunca pensei que fosse algo tão sério e estava confiante. A notícia me deixou decepcionado, principalmente porque vou ficar quase meio ano sem fazer o que eu mais gosto, que é jogar futebol. Mas vou fazer de tudo para me recuperar logo, com dedicação total ao tratamento, e contrariar as previsões dos médicos”.
Essas foram as palavras de Jair ao descobrir que podia ficar até abril de 2004 sem vestir a camisa do Bahia. Ele sofreu o problema aos 11 minutos do 1º tempo. “Fui dar um lençol no adversário e senti que ele tocou na minha coxa, por baixo. Com isso, perdi o equilíbrio e joguei todo peso do corpo para o meu joelho direito. Na hora, só senti um estalo e muita dor”, disse.
RESUMO
Mesmo não atravessando uma boa fase, ele era uma das armas do então técnico Lula Pereira no duro caminho de recuperação da equipe. Formado nas Divisões de Base do clube, o frente-de-zaga começou muito bem o segundo semestre, quando marcou gols salvadores tanto na Copa do Brasil quanto no Nacional.
As boas atuações do ano passado chegaram a lhe render uma vaga na Seleção Brasileira Sub-23, que disputou o Torneio do Qatar em janeiro de 2003.
Mas seu rendimento caiu junto com o do restante do time no decorrer da temporada. O camisa 7 vinha realizando partidas abaixo da média e chegou a ser duramente criticado por torcedores e pelo treinador, que cobrava maior empenho do atleta. Isso sem falar nas acusações a respeito de sua vida boêmia.
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