Difícil saber pode por onde começar. A nova virada azul, vermelha e branca em território paulista teve ingredientes para Hollywood nenhuma botar defeito.
A estrada saindo da capital é acima da média. Mas haja pedágios, amigo. Chegando em Campinas, após pouco mais de uma hora, tome-lhe radares. Rapidinho, graças ao GPS do brother, encontramos o Moisés Lucarelli – que é, mesmo, como já haviam me falado, inacreditavelmente colado ao Brinco de Ouro, do rival Guarani.
Diferente dos jogos contra Portuguesa e Santo André, nas últimas semanas, a torcida do Bahia era visivelmente minoria nas arquibancadas. Nem por isso deixou de irritar – e muito – os adversários a cada cântico entoado. Sobretudo na hora do “Bahêa, Bahêa, Bahêa!” do hino.
O Joia da Princesa, em Feira de Santana, não deve em nada ao campo da Ponte Preta. A diferença é que, quem quiser, pode assistir ao jogo exatamente da altura do gramado.
Apesar do sol, uma insistente e gelada brisa vira e mexe era comentada pela galera.
Outras curiosidades: uma brechinha, no banheiro, deixa o cara com a possibilidade de não perder nenhum lance da peleja. E, do nada, passou uma locomotiva ao lado do “Majestoso” (como chamam a `arena´ na cidade), já na metade do segundo tempo, atrás de um dos gols, em um lugar que parecia um viaduto. Barulho da zorra, que onda.
Binha de São Caetano, como sempre, estava presente. Engraçado como o bicho já está virando uma espécie de cartão postal para os demais torcedores, alvo de um sem número de fotos. “O Bahia é melhor que o Barcelona e o Real Madrid”, repetia também lá. Agora, tá quase ficando!
A nota triste: ainda antes de acabar a partida, a torcida adversária mostrou toda a “superioridade” que passou 90 minutos arrotando possuir sobre os nordestinos ao, incoformada com o resultado, atirar pedras, chaveiros e o que tinham em mãos contra o nosso setor no Lucarelli.
Não bastasse, repetiram a situação já de fora do estádio, obrigando os tricolores a encostar no muro em busca de proteção. A Polícia Militar só liberou nossa saída depois de meia hora. E, mesmo já na rua, alguns ponte-pretanos estavam escondidos, verdadeiramente em tocaia à espera dos bicampeões brasileiros. Até bomba de efeito moral a PM precisou utilizar.
Houve certa correria, carros do “comboio” de baianos chegaram a ter de desviar o caminho, mas o fato é que nada nos importava. No final, valeu demais a tarde.
O jogo da Portuguesa marcou a entrada do Esquadrão de Aço no G-4, de onde não mais saiu. O de agora, cravou o time na liderança. Que a história vá se repetindo assim.
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