O Bahia já definiu o destino de parte dos cerca de R$ 25 milhões que deve receber da Prefeitura de Salvador em títulos do mercado imobiliário (transcons) pela desapropriação de sua sede de praia. O presidente Marcelo Guimarães Filho anunciou que vai vender os transcons assim que o negócio se concretizar falta apenas aprovação dos sócios.
R$ 6 milhões ficam com a prefeitura, para quitar pendências com impostos. Outra parte vai ser usada para quitar à vista a dívida do clube ainda existente com o Banco Opportunity, cujo distrato foi assinado em 2006 e prevê o pagamento em percentual da venda de jogadores formados pelo clube até 2023.
O Opportunity foi parceiro do clube por nove anos – de 1998 a 2006. A parceria resultou no surgimento do Esporte Clube Bahia S/A, empresa criada para gerir o futebol tricolor, controlada por um conselho formado por representantes do clube e do banco.
A parceria começou bem, com a formação de bons times, profissionalização do quadro de dirigentes, reestruturação da divisão da base e conquista de títulos. Mas terminou muito mal – levou o Bahia à terceira divisão, aumentou o rombo financeiro do clube e levantou suspeitas de fraude na gestão.
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