No primeiro tempo, os torcedores do Bahia fizeram a festa. No segundo, quem comemorou a boa atuação de seu time foi a torcida do Vitória-BA. Só quem ficou sem festa mesmo foram os vendedores ambulantes, ja que o público do BA-Vi deste domingo foi o menor registrado nas últimas décadas (em relaçao à Fonte Nova).
Foi um clássico sem filas nas bilheterias, fato que não deu oportunidade para a ação dos cambistas. Torcedor baiano não quer perder BA-Vi nem de bola de gude, mas ontem a opção parece ter sido ficar em casa.
Maria dos Anjos, 53 anos, vendedora de churrasquinho (de gato, como preferem chamar os consumidores dessa iguaria), disse que trabalha na Fonte há 24 anos e foi a primeira vez que ficou do lado de fora para não ter que pagar a entrada ao estádio.
César Santana, 48 anos, vendedor de churrasquinho há 13, só tinha comercializado duas unidades até o começo da partida. Se continuar assim, não vamos tirar nem o dinheiro da passagem de ônibus, afirmou.
Enquanto isso, o vendedor de camisas dos clubes, Joaquim Oliveira, 29, lamentava: Normalmente, eu já teria vendido mais de 70 camisas e até agora só vendi quatro.
O biscateiro Antônio Carlos Silva, 40, que ontem vendia cervejas e refrigerantes, fazia o mesmo: Vai ser o Ba-Vi mais fraco que eu já presenciei.
A Tarde (Adaptado)
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