“Vou ficar no Fazendão até o dia 32 de dezembro”

Bastante procurado pela imprensa nesta terça-feira, o centroavante Viola, dizendo-se chateado com algumas coisas que aconteceram nos últimos vinte dias, resolveu desabafar. Em longa entrevista ao repórter Tony Carneiro, da rádio Sociedade, ele foi logo deixando claro em relação ao futuro: “Sem querer ser irônico, mas ficarei no Bahia até o dia 32 de dezembro, cumprindo meu contrato. Será que tem esse número nesse mês? Já achei essa possibilidade, e no início do ano pego minha mala preta e sigo minha vida”.

Ao seu estilo, sempre polêmico e irreverente, o tetracampeão mundial reclamou do que tem lido recentemente nos jornais, afirmando que tanta especulação em torno de uma possível rescisão deve ter algum motivo. Mesmo que indiretamente, chamou a atenção dos cartolas que não se posicionam sobre o assunto. Cogita haver gente querendo reduzir seu espaço no Fazendão.

O atacante não disse com todas as letras, mas parece desconfiar que existem aqueles na agremiação que ficariam felizes se pedisse para ir embora. Com a sondagem em cima de Somália, aliado aos comentários cada vez mais repetidos de que se tornou caro para o Tricolor, Viola adverte: “Se a diretoria tem alguma coisa para me dizer é só me convocar para conversar. Cumpro com minhas obrigações, onde e a hora que me mandarem. Em toda carreira, nunca tive problemas com qualquer clube”.

Segundo o atleta, os esquemas táticos utilizados anteriormente pelo time não facilitaram para que marcasse mais de seis gols no semestre, quatro deles no 10 a 1 sobre o Camaçariense. E concluiu, certamente dando o recado para alguém: “Gosto de pessoas que olham nos olhos, que falam se é assim, assado, frito ou cozido. Esse negócio de dar tapinha nas costas é coisa de bicheiro, que beija na frente e manda matar atrás”.

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